Deputados e familiares se unem na busca pela efetivação de leis em favor dos autistas

18/06/2019 17h44 | por Cláudia Ribeiro
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Na data instituída como Dia Mundial do Orgulho Autista, 18 de junho, familiares de pessoas portadoras do transtorno do Espectro Autista (TEA), participaram da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O deputado Delegado Recalcatti (PSD), aproveitou para lembrar que o Poder Legislativo tem como compromisso apoiar estas famílias.

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A data foi celebrada inicialmente no ano de 2005 pela organização americana, Aspies for Freedom. No Brasil, um grupo de pais, familiares e amigos de pessoas com autismo de Brasília aderiu ao movimento e, desde então, a data tem se tornado mais popular a cada ano.

Apesar de alguns grupos criticarem o termo “orgulho”, alegando que ele é pejorativo, o objetivo do Dia do Orgulho Autista, conforme os criadores,  foi mudar a visão negativa dos meios de comunicação e da sociedade frente ao autismo, alertando que o autismo não é “doença”, mas “diferença”. Assegurar que as pessoas com autismo possuem características próprias que lhes trazem desafios e recompensas únicas, é a essência da comemoração.

No Paraná, existem dezenas de leis em vigor que tratam do tema e que são muito importantes para melhorar a condição de vida dos autistas e de suas famílias, entre elas, a Semana Estadual da Conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista, instituída no ano de 2017, de autoria do deputado Evandro Araújo (PSC). Mas uma das familiares que esteve na sessão desta terça-feira, Elizângela Peschisky Machado, que tem dois filhos com o autismo e que faz parte da Associação de Pais de Autistas de Colombo, região de Curitiba, afirma que parte da legislação não vem sendo cumprida.

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O deputado Márcio Pacheco (PDT), autor de diversas leis, atua em favor da causa autista e que tem projetos em tramitação, como o que isenta do pagamento do pedágio os familiares de pessoas com deficiência, o que inclui os autistas, alega que a dificuldade na efetivação das políticas aprovadas na Assembleia se deve principalmente à burocracia, mas adianta que os parlamentares têm cobrado a implementação dessa legislação.

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O Transtorno do Espectro Autista ocorre por atrasos e comprometimento do desenvolvimento, seja da linguagem, seja no comportamento social. Os sintomas podem ser emocionais, cognitivos, motores ou sensoriais. O diagnóstico definitivo é dado depois dos três anos de idade, mas os sintomas podem ser observados antes disso e os cuidados podem ser iniciados de imediato.

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