Deputados Intercedem Pelo Hospital da Criança

13/09/2007 09h17 | por
O deputado Marcelo Rangel, vice-presidente Comissão esteve em Ponta Grossa e constatou as dificuldades por que passa o hospital. Mas garantiu que não se trata de uma questão de fechamento, mas de equipar o hospital para que ele ofereça condições ideais de funcionalidade. Num ofício endereçado ontem ao Conselho, com a assinatura da totalidade dos integrantes da Comissão, deputados Ney Leprevost, Marcelo Rangel, Luiz Malucelli, Teruo Kato, Reinold Stephanes Jr., Tadeu Veneri e Dr. Batista, fixou-se um posicionamento da Assembléia Legislativa sobre o tema: “No ultimo dia 5 de setembro, durante a reunião da comissão de saúde da Assembléia Legislativa, o Ex-presidente do Conselho Regional de Medicina, Elcio Soares, levou a denuncia de que o hospital João Vargas de Oliveira, conhecido como Hospital da Criança de Ponta Grossa, não tem as mínimas condições exigidas pelo CRM para dar proteção profissional ao seu corpo clínico. Devido à falta de equipamentos e investimentos do governo do Estado, o hospital poderia sofrer uma intervenção branca pelo Conselho, pedindo a interdição da entidade imediatamente.A comissão de Saúde, representado pelo vice-presidente deputado Marcelo Rangel, esteve realizando diligencias na manhã de ontem (11/9), ao Hospital da Criança. Devidamente registrado em vídeos, notas taquigráficas e gravações de áudio com médicos e diretores, ficou constatado que as denúncias do CRM, realmente procedem. A instituição, estabelecida há 12 anos em Ponta Grossa, dedicada ao atendimento regional dos Campos Gerais, apresenta salas de cirurgia sem nenhum equipamento disponível, nem mesmo camas. Todo o hospital conta com apenas 2 monitores cardíacos defasados e com problemas técnicos, não existe cozinha para preparo de alimentos para os pacientes e médicos. Quanto ao espaço reservado a UTIS pediátricas, é notório que o estabelecimento está preparado há anos para receber aparelhamentos, mas lá não existe nenhum equipamento hospitalar sequer. Com uma das melhores estruturas físicas do estado do Paraná, mas sem receber recursos e atenção por parte da secretaria de saúde do Estado, o Hospital João Vargas de Oliveira, se tornou um grande alojamento de doentes, um galpão médico que ainda obtém resultados positivos, graças ao trabalho valoroso do corpo clínico. Mesmo evidenciando tais problemas, a Comissão de Saúde da Assembléia solicita ao Conselho Regional de Medicina – CRM PR, que não oficialize a interdição do referido hospital, pois milhares de crianças, que são assistidas, mesmo que de forma precária, todos os dias, ficariam sem atendimento, agravando-se ainda mais o estado caótico que se encontra a saúde pública da região dos Campos Gerais.Exigem-se, medidas emergenciais por parte do governo do Paraná, para que se cumpram as exigências do Conselho Regional de Medicina, para oferecer condições básicas de trabalho aos profissionais clínicos, e estrutura técnica para assegurar assistência aos pacientes. Exige-se, também, nota oficial, da secretaria de saúde, sobre a implantação de leitos de UTIS pediátricas, e equipamentos já mencionados para tratos operatórios. O possível fechamento desta entidade assistencial denominada Hospital da Criança, acarretará danos irreparáveis ao estado do Paraná e possíveis ações de responsabilidade serão dirigidas diretamente aos agentes públicos cientes.

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