Edson Praczyk prega e canta no "Política e Viola" deste sábado (26) Com emoção e bom humor, programa da TV Assembleia vai ao ar às 21h30, com apresentação da dupla Willian e Renan.

22/03/2016 11h21 | por Diretoria de Comunicação

Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

O deputado Pastor Edson Praczyk (PRB) é uma prova viva de que a religião não inibe ou impede a alegria, nem o senso de humor. Na hora da foto, brincou: “Vamos fazer uma cara inteligente. Depois da gente volta ao normal”. Também não tem aquele receio, que às vezes se percebe nos evangélicos, de citar o Tinhoso. 

Sugeriu, por exemplo, que os músicos convidados – o grupo de pagode Contradição – tocasse músicas dos “Demônios da Garoa”, conjunto que aprecia muito. Pois a oportunidade de conhecer melhor o Pastor Edson está aberta para quem sintonizar o programa “Política & Viola” deste sábado (26), às 21h30, apresentado pela dupla sertaneja Willian & Renan, na TV Assembleia.

A falta de medo das forças malignas do além e do aquém, talvez se deva ao fato de que o Pastor passou a infância em um legítimo “inferno”. Nascido em São Paulo, de família humilde, filho de um pintor alcoólatra, de origem polonesa, e de uma pernambucana, Edson diz que passou a infância sofrendo todos os horrores que o álcool pode provocar em uma família. A violência era parte do cotidiano e o alcoolismo do pai era tão intenso que ele era capaz de beber Pinho Sol, um desinfetante, na ausência de cachaça.

O alcoolismo levava o pai à violência. Lembra que uma vez ele apareceu em casa bêbado e deu um soco no olho da mãe e a derrubou. Pernambucana valente, ela não se intimidou. Levantou e quebrou um copo na cara do pai. O clima era tão pesado em casa que ele só se deu conta que o pai tinha olhos azuis, muito azuis, quando tinha 13 anos de idade. Até então nunca havia tido coragem de olhá-lo nos olhos. Tamanho o terror.

A religião foi a porta de saída para esse círculo de horrores. O pai se curou, a família se converteu. Edson Praczyk descobriu a vocação. A infância difícil não o transformou em um homem amargo. Quando todos se surpreenderam com sua desenvoltura e ecletismo para a música, revelou que ela não é de hoje. Anos atrás estava no Mato Grosso, pediu para pregar para um grupo de pessoas e alguém disse: só se você cantar um samba antes. Cantou Aquarela do Brasil (Brasil/ Meu Brasil brasileiro/ Meu mulato inzoneiro/ Vou cantar-te nos meus versos/ Ô Brasil, samba que dá/ Bamboleio que faz gingar...), de Ary Barroso, do começo ao fim. Depois pregou.

Na música é eclético, gosta de rock, de Beatles, de Nelson Gonçalves, de gospel. De qualquer música, desde que seja bem executada. No programa cantou Dia de Domingo (“Eu preciso te falar, / Te encontrar de qualquer jeito/ Pra sentar e conversar, / Depois andar de encontro ao vento...). Foi de Roupa Nova: Anjo (Se você vê estrelas demais/ Lembre que um sonho não volta atrás/ Chega perto e diz: "Anjo!"/ Se você sente o corpo colar/ Solte o seu medo bem devagar). A música gospel também teve seu espaço. “Entra na Minha Vida”, de Regis Danese, foi uma das músicas pedidas (Como Zaqueu/ Eu quero subir/ O mais alto que eu puder/ Só pra te ver/ Olhar para Ti/ E chamar sua atenção para mim./ Eu preciso de Ti, Senhor).

A religião afastou o pai de Praczyk do álcool e o pastor se reconciliou com ele. Assegura que até sua morte, em 2005, eles foram uma família feliz. Avalia que o pai deixou bons exemplos. Princípios e honestidade, por exemplo, superaram os deslizes que ele cometeu. Seu arrependimento foi não ter conseguido estar mais próximo dele e fazer todas as perguntas que queria fazer. Avalia que seu defeito é a franqueza. É chorão. Chora todos os dias. Sonha ser um pregador na África.

No programa Praczyk foi convidado a pregar e não se fez de rogado. Citou o episódio bíblico de Lázaro para falar da importância das boas palavras. Lázaro, ao comando de Jesus, segundo a Bíblia, apesar de morto há quatro dias, levantou e andou. A conclusão é que as palavras boas atraem coisas boas. Praczyk tem ensino superior completo em Engenharia de Software, tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. É radialista por profissão e pastor evangélico por vocação.

Os músicos convidados, do grupo de pagode Contradição, com 3 CDs gravados, participou do programa com animação. O grupo foi formado há quinze anos e garante que Curitiba tem sua quota de pagode. Já formaram parcerias com grandes nomes da música nacional. Entre eles Zeca Pagodinho, Ivete Sangalo, Marcelo D2, Daniela Mercury, Dudu Nobre, Revelação, Fundo de Quintal, Martinho da Vila, Leci Brandão, Exaltasamba, Jeito Moleque, Sorriso Maroto, Dudu Nobre, Arlindo Cruz e Sombrinha, S.P.C., Sensação, Jair Rodrigues, Tentasamba, Boka Loka e outros grandes artistas do cenário nacional.

O “Política & Viola” faz parte da nova grade da TV Assembleia (antiga TV Sinal). A programação segue a orientação do presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), que traçou a meta de tornar o canal da Assembleia um veículo para aproximar a população do Legislativo. O programa vai ao ar na TV Assembleia todos os sábados, às 21h30, com reprise aos domingos, ao meio-dia. A TV Assembleia pode ser assistida nos canais 16 e 14 da NET e na internet.

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