O deputado Ney Leprevost (União), coordenador da Frente Parlamentar da Medicina na Assembleia Legislativa, encaminhou expediente à Prefeitura Municipal de Curitiba solicitando a manutenção e o aumento para 2024 dos subsídios repassados aos hospitais filantrópicos que atuam na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) de Curitiba.
O Hospital Universitário Cajuru, por exemplo, realizou durante os anos de 2019 até 2022, um total de 534.948 mil atendimentos, sendo que 100% dos pacientes foram atendidos pelo SUS.
De acordo com a entidade, o impacto da interrupção do recebimento dos R$ 2,5 milhões mensais através da Secretaria Municipal de Saúde para o hospital causaria o fechamento de 70 leitos e uma série de consequências prejudiciais para população, como a redução nos atendimentos ambulatoriais, de exames e pequenos procedimentos, até uma redução de aproximadamente 35% no número de pacientes atendidos no hospital.
Outro exemplo, é o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, que realiza, em média, mais de 7 mil atendimentos por mês. De acordo com a entidade, o subsídio repassado pela Prefeitura de Curitiba, possui o valor mensal de R$ 2,1 milhões, o que representa aproximadamente 70% do custo operacional mensal do Pronto Socorro, de modo que o encerramento de tais repasses afetaria gravemente a capacidade de continuar prestando, em sua integralidade, os serviços de saúde à população.
No expediente encaminhado nesta quinta-feira, 28 de setembro, ao prefeito em exercício, o deputado Ney Leprevost solicita a continuidade e o aumento do subsídio repassado pelo município aos hospitais filantrópicos que atuam na rede de urgência e emergência do SUS na capital.
“A prefeitura tem previsão de arrecadar mais de R$ 12 bilhões de reais em 2024. Saúde precisa ser prioridade, ao lado da educação e da segurança”, disse Ney.