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Em requerimento, líder da Oposição solicita que redução do IPVA não cause prejuízo às prefeituras

Deputado Arilson Chiorato (PT) defende que impacto financeiro deve ser arcado exclusivamente pelos cofres públicos estaduais, sem afetar a arrecadação das prefeituras.

Deputado Arilson Chiorato (PT), líder da Oposição na Casa.
Deputado Arilson Chiorato (PT), líder da Oposição na Casa. Créditos: Valdir Amaral/Alep

O deputado estadual Arilson Chiorato (PT) apresentou requerimento ao governador Ratinho Jr.  e ao secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, solicitando que a redução da alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), anunciada pelo governo do Paraná, seja custeada integralmente pelo Estado, sem afetar a arrecadação das prefeituras. A proposta do Executivo pode provocar perdas de até R$ 1,5 bilhão aos municípios paranaenses.

“Primeiramente, quero ressaltar que sou a favor da redução do IPVA, porém o impacto financeiro deve ser arcado exclusivamente pelos cofres públicos estaduais, uma vez que o Estado tem declarado superávit financeiro na prestação de contas”, argumenta o deputado Arilson.

Na avaliação do líder da Bancada da Oposição, na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), a proposta de diminuir a alíquota do IPVA de 3,5% para 1,9%, é uma medida positiva para os contribuintes, e o Estado teria capacidade financeira para absorver os impactos da medida.

“O que não podemos aceitar é a queda na receita dos municípios e, que isso, comprometa a prestação de serviços básicos como saúde, educação, transporte escolar e segurança. Por isso, apresentaremos na próxima semana emendas a essa proposta. O projeto eleitoral de Ratinho Jr. não pode prejudicar a prestação de serviços públicos”, afirma.

Atualmente, metade da arrecadação do IPVA fica com o Estado e a outra metade é destinada às cidades. “Os municípios dependem dessa receita fixa para manutenção de serviços essenciais”, pontua.

Além disso, o parlamentar observa que 86% dos municípios do Paraná têm menos de 10 mil veículos tributáveis, como apurou a Receita Estadual. “Ou seja, se trata de uma receita fixa, que não é de grande monta, mas a aplicação da redução irá impactar muito os pequenos municípios”, ressalta.

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