
Ex-procuradora jurídica da APPA e ex-chefe de gabinete durante a gestão de Eduardo Requião, Stella Maris Figueiredo Bittencourt, e o ex-procurador e advogado responsável pelas ações trabalhistas dos portos, Cristiano Bueno, durante depoimento.
Créditos: Nani Gois/Alep
Os parlamentares que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Portos ouviram nesta terça-feira (8) a ex-chefe de gabinete da Superintendência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Stella Maris Figueiredo, e o advogado trabalhista Cristiano Bueno, que integra a atual gestão da Appa. Durante quase três horas, os dois falaram e responderam questionamentos dos deputados Douglas Fabrício (PPS), Fernando Scanavaca (PDT), Rasca Rodrigues (PV), Pedro Lupion (DEM) e Jonas Guimarães (PMDB), sobre ações trabalhistas, bem como as condições administrativas e aspectos técnicos envolvendo a administração do Porto de Paranaguá.
Segundo o advogado, que está no porto desde 2004, neste ano 91 ações trabalhistas foram movidas e várias medidas de melhorias na administração estão sendo estudadas. “Existem mais ou menos três mil ações trabalhistas no porto. Não podemos falar em valores, porque muitas não chegaram à execução, podendo ser alterados os valores. Hoje há falta de pessoal, por isso a necessidade de horas extras. Mas já está sendo projetada e analisada a possibilidade de um novo quadro para a contratação de funcionários”, afirmou Bueno.
Stella Maris, que exerceu o cargo de chefe de gabinete durante a gestão do ex-superintendente Eduardo Requião, irmão do ex-governador e atual senador Roberto Requião, pediu à comissão para prestar informações mais detalhadas sobre o porto na próxima quarta-feira (16), uma vez que existem outros assuntos pertinentes envolvendo a gestão da Appa, principalmente avanços na administração, que precisariam ser considerados, segundo ela. “Pedi para voltar a depor porque hoje os questionamentos foram basicamente sobre questões trabalhistas. Existem outros pontos relevantes a serem discutidos sobre o porto de Paranaguá, como a documentação por microfilmagem, que a CPI pode solicitar. Ainda existe este arquivo? Porque temos que avaliar também as ações positivas desencadeadas na Appa na gestão passada. Quero voltar para trazer esclarecimentos e contribuir, porque pode ter havido omissão do governo”.
Balanço – O presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS), avaliou positivamente os depoimentos, lembrando que o papel da comissão é elencar problemas e propor melhorias de gestão. Fabrício lembrou ainda que o trabalho iniciou após as denúncias por parte do Ministério Público sobre irregularidades envolvendo a Appa. “Estou contente com o que estamos fazendo, trazendo à tona todos os problemas do porto. Falamos hoje sobre ações trabalhistas na Appa. Lembramos que o nosso trabalho começou depois que a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) começaram a investigar a situação. E já estamos vendo resultados da CPI, confrontando informações”, afirmou.
Nesta quarta-feira (9) é o atual superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, que vai comparecer à CPI. A reunião será às 9h30, na Sala das Comissões do Poder Legislativo.
Segundo o advogado, que está no porto desde 2004, neste ano 91 ações trabalhistas foram movidas e várias medidas de melhorias na administração estão sendo estudadas. “Existem mais ou menos três mil ações trabalhistas no porto. Não podemos falar em valores, porque muitas não chegaram à execução, podendo ser alterados os valores. Hoje há falta de pessoal, por isso a necessidade de horas extras. Mas já está sendo projetada e analisada a possibilidade de um novo quadro para a contratação de funcionários”, afirmou Bueno.
Stella Maris, que exerceu o cargo de chefe de gabinete durante a gestão do ex-superintendente Eduardo Requião, irmão do ex-governador e atual senador Roberto Requião, pediu à comissão para prestar informações mais detalhadas sobre o porto na próxima quarta-feira (16), uma vez que existem outros assuntos pertinentes envolvendo a gestão da Appa, principalmente avanços na administração, que precisariam ser considerados, segundo ela. “Pedi para voltar a depor porque hoje os questionamentos foram basicamente sobre questões trabalhistas. Existem outros pontos relevantes a serem discutidos sobre o porto de Paranaguá, como a documentação por microfilmagem, que a CPI pode solicitar. Ainda existe este arquivo? Porque temos que avaliar também as ações positivas desencadeadas na Appa na gestão passada. Quero voltar para trazer esclarecimentos e contribuir, porque pode ter havido omissão do governo”.
Balanço – O presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS), avaliou positivamente os depoimentos, lembrando que o papel da comissão é elencar problemas e propor melhorias de gestão. Fabrício lembrou ainda que o trabalho iniciou após as denúncias por parte do Ministério Público sobre irregularidades envolvendo a Appa. “Estou contente com o que estamos fazendo, trazendo à tona todos os problemas do porto. Falamos hoje sobre ações trabalhistas na Appa. Lembramos que o nosso trabalho começou depois que a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) começaram a investigar a situação. E já estamos vendo resultados da CPI, confrontando informações”, afirmou.
Nesta quarta-feira (9) é o atual superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, que vai comparecer à CPI. A reunião será às 9h30, na Sala das Comissões do Poder Legislativo.