Com a definição do STF sobre a fidelidade partidária, o deputado Fabio Camargo (PTB) defende um amplo debate sobre os programas partidários. Camargo não foi atingido pela decisão dos ministros, uma vez que trocou de legenda em fevereiro de 2007, antes da interpretação do TSE, de 27 de março, que o mandato pertence aos partidos.“Mudei de legenda, porque no PFL, partido pelo qual me elegi e mantenho boas relações, não teria espaço para concorrer à Prefeitura de Curitiba. O PTB, partido para qual migrei, me ofereceu excelentes condições de expor minhas idéias para a cidade e preferência de disputar a Prefeitura da capital”, explica Camargo. No entender do deputado, uma das principais causas das trocas de siglas é o fato das direções municipais serem estabelecidas através de comissões provisórias. “É necessário realizar as convenções e definir as direções capazes de debater um programa partidário, que fique claro a todos os filiados”, afirma.Sobre o julgamento do STF, Fabio Camargo achou importante, uma vez que se abre a discussão sobre o tema. “Cabe aos políticos obedecerem às decisões da Justiça. E desde que houve o entendimento, no dia 27 de março, que os mandatos são dos partidos, devemos simplesmente acatar a decisão”, conclui.
