O projeto prevê que a categoria tenha garantias trabalhistas e condições para exercer suas atividades. No Paraná cerca de 380 municípios contam com o serviço dos agentes de saúde, que enfrentam os mais diversos tipos de dificuldades para exercer suas atividades.“Os agentes comunitários têm um papel fundamental na nossa sociedade uma vez que são eles que atendem mais diretamente a população mais carente”, afirma Camargo. O deputado alerta que a categoria não está amparada por direitos trabalhistas uma vez que seus vínculos são apenas com o programa do Ministério da Saúde.Como vereador de Curitiba, Fabio Camargo foi responsável por avanços como o adicional insalubridade e rádios comunicadores para que os agentes pudessem alertar para possíveis perigos a que estavam expostos. “Por trabalhar em regiões de baixa renda, onde normalmente o índice de violência é elevado, os agentes comunitários estão expostos a uma série de riscos. A relatos de estupro e até de assassinatos, por isso os rádios comunicadores são importantes”, conta o deputado.Fabio Camargo lembra ainda que esses profissionais trabalham freqüentemente com pessoas portadoras de enfermidades infecto-contagiosas, colocando em risco também a saúde. “Nosso objetivo é dar garantias para que os agentes comunitários tenham uma compensação pelo bem que praticam diariamente”, conclui.
