Fernando Carli Filho Reivindica Comissão de Deputados Estaduais No Parlamento do Mercosul

06/08/2007 15h55 | por João Vasconcellos
Presidente da Comissão do Mercosul e Relações Internacionais da Assembléia Legislativa do Paraná, o deputado Fernando Carli Filho (PSB) participa, hoje (06), da III Reunião do Parlamento do Mercosul. O deputado irá reivindicar a criação de uma comissão de parlamentares estaduais no Parlamento. O evento acontece na cidade de Montevidéu, Uruguai, que também estará discutindo a elaboração do regimento interno.Além do deputado Fernando Carli Filho, faz parte da delegação o diretor de articulação política da União Parlamentar do Mercosul (UPM), Flávio Monteiro. Os dirigentes da entidade pleiteiam a criação da comissão de legisladores estaduais em razão da necessidade de acompanhamento dos trabalhos a serem desenvolvidos pelo novo parlamento.“Acredito que os deputados estaduais têm muito a contribuir na formação do Parlamento por vivenciarem diretamente os conflitos. Defenderei que cada deputado estadual tenha direito a fazer parte das comissões. Os interesses regionais, inclusive paranaense, estarão assegurados se houver efetiva participação dos legisladores estaduais”, afirmou Carli Filho. O diretor de articulação política, Flávio Monteiro, comemora o engajamento de outras entidades representativas dos parlamentos estaduais nesta luta da UPM. Segundo ele, a cada reunião do Parlamento do Mercosul, mais legisladores estaduais e federais, de cada país, somam-se em defesa da importância da representação regional no Parlamento do Mercosul. O Parlamento do MercosulO Parlamento foi constituído em 14 de dezembro de 2006 com a participação de Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, este país ainda em processo de adesão e com direito a voz. Os trabalhos do Parlamento devem-se dividir entre o plenário e as comissões. Cada país membro contará com 18 representantes, a princípio composto apenas por senadores e deputados federais. O Parlamento não tem a dimensão da supranacionalidade e, portanto, não realizará funções legislativas, limitando-se às atividades de recomendar a adoção de normas ou práticas para o bloco ao Conselho do Mercado Comum e solicitar a ele relatórios sobre questões relacionadas ao processo de integração, exercendo uma função de controle. “Embora não tenha poder legislativo, o Parlamento representa um importante papel de efetuar uma tramitação mais eficaz nos Congressos Nacionais das normas propostas no Mercosul que requeiram aprovação legislativa nos Estados participantes do Bloco”, explicou Carli Filho.Jornalista ResponsávelJoão VasconcellosTel. 3350-4072 / 3350-4271fernandocarlifilho@alep.pr.gov.br

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