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Frente Ambientalista discutirá propostas para implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Deputado Rasca Rodrigues (PV) coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa.
Deputado Rasca Rodrigues (PV) coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa. Créditos: Sandro Nascimento/Alep
A Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa abre adesões para três grupos de trabalho (GTs) que serão lançados nesta terça-feira (27), a partir das 9h30, no Plenarinho da Casa: o GT de Resíduos Sólidos, o GT Floresta e o GT Zona Costeira e Ecossistemas Marinhos. Segundo o deputado Rasca Rodrigues (PV), coordenador da Frente Parlamentar, os grupos serão formados por integrantes da sociedade civil, das iniciativas pública e privada, que discutirão propostas para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), para reduzir o desmatamento e para formular um plano de ação para a proteção da zona costeira paranaense.

O presidente da Frente Parlamentar Ambientalista nacional, deputado federal Sarney Filho (PV), já confirmou presença no evento desta terça-feira, ao lado de representantes do Ministério Público do Paraná, da Comissão de Meio Ambiente da OAB, de prefeitos, dirigentes de empresas que atuam na área de coleta e destinação de resíduos sólidos, representantes da ONG Mar Brasil, Ecovia, Fundação Boticário, SOS Mata Atlântica, entre outros. O “Manual de Orientação para Elaboração dos Planos de Resíduos Sólidos”, destinado principalmente aos municípios, também será apresentado durante o evento.

Grupos de trabalho – O GT Floresta deverá prioritariamente debater e formular estratégias para reduzir o desmatamento, partindo do princípio de que o Paraná não precisa desmatar mais um hectare sequer de vegetação nativa para manter a competitividade e a produtividade agropecuária. “Ao contrário, garantindo a conservação das florestas é que o Estado vai qualificar a sua produção, além de contribuir no combate às causas das mudanças climáticas globais, já que os desmatamentos representam 70% das emissões de gases de efeito estufa”, salienta Rasca Rodrigues. Os temas-chave que balizarão os trabalhos deste grupo são reserva legal, metas de redução do desmatamento e instrumentos econômicos, zoneamento ecológico econômico e regularização fundiária.

O GP Zona Costeira priorizará discussões em torno dos royalties do pré-sal no Paraná e a proposta de criação de um parque industrial no litoral do estado, que revela conflitos entre os setores produtivos e a conservação de recursos naturais. Já o GT de Resíduos Sólidos irá discutir e propor medidas urgentes para que o Paraná implante a Lei Nacional de Resíduos Sólidos – Lei 12.305/2010. Entre outras ações, tal implementação deve contemplar a criação de programas de reciclagem e educação ambiental, adoção de soluções regionais para acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final de resíduos, incentivo à formação de cooperativas de catadores, recuperação do ativo ambiental gerado pelos lixões, preservação de recursos hídricos.

Documentário – A exibição do documentário “Toxic Amazônia”, sobre as investigações do assassinato no Pará dos ambientalistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, marcará o encerramento do evento. O filme trata das questões que envolvem o extrativismo e a defesa do meio ambiente na região amazônica.
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