Liderança da Oposição

10/03/2009 18h10 | por Sonia Maschke - Jaime Santorsula Martins / 41-3350-4193
Os deputados da Oposição tentaram uma manobra regimental durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta terça-feira (10) para adiar a votação do projeto 39/09 que prevê a compra de um terreno no Cabral. O governo pede uma suplementação orçamentária de R$ 39,6 milhões para comprar uma área de 170 mil metros para estacionamento e jardim do futuro Centro Judiciário do Paraná.Os deputados Reni Pereira (PSB), Ademar Traiano (PSDB), Douglas Fabrício (PPS) e Luiz Carlos Martins (PDT) se ausentaram da reunião quando já passava das 14h30, alegando ser horário do início da sessão plenária determinado no artigo 78 do Regimento Interno da Assembleia. “A CCJ não pode funcionar simultaneamente à sessão plenária. Levantamos a questão de ordem, mas o projeto foi votado às 14h40”, afirmou o deputado Reni Pereira (PSB). “É um perigo para esta Casa e principalmente para o Executivo. Invocamos o regimento porque entendemos que o precedente que estamos prestes a abrir é muito grave e pode deixar grandes seqüelas”, completou.Os parlamentares tentaram prorrogar a votação por não concordarem em votar a proposta sem que o governo detalhe o que deverá ficar de fora do orçamento para compensar a compra. “O governo fala em cancelar verbas do anexo 7, sem especificar. Como vamos cancelar sem saber o quê?”, disse Pereira. “A Assembleia tem o dever de fiscalizar a execução orçamentária”, concluiu. EntravesO deputado Luiz Carlos Martins levantou a discussão sobre a compra de uma área com entraves judiciais. “Queremos saber o que está sendo comprado. É de conhecimento que existem várias ações na Justiça e que a compra deste terreno pode sair cara para o governo”, disse Martins ao rebater argumentos do governo que, para justificar que está fazendo bom negócio, revela que o valor de mercado do terreno ultrapassa R$ 170 milhões. O líder do PSDB na Assembleia, deputado Ademar Traiano, concorda com os argumentos de Martins.“Diante de um problema que se arrasta desde 1944 temos que agir com cautela e não deixar que o governo cometa esse erro. Neste imóvel existem inúmeras famílias e vamos nos deparar com várias ações na Justiça”, afirmou. “Não é um projeto que exija urgência. Poderia ser melhor discutido para análise de todas essas demandas judiciais”, concluiu.O projeto 39/09 que prevê a compra, pelo governo, do terreno no Cabral. foi aprovado na CCJ com 7 votos a favor: Nereu Moura (PMDB), Carlos Simões (PR), Luis Claudio Romanelli (PMDB), Francisco Buhrer (PSDB ), Edson Strapasson (PMDB), Duílio Genari (PP) e Tadeu Veneri (PT) Os deputados Reni Pereira (PSB), Ademar Traiano (PSDB), Douglas Fabrício (PPS) e Luiz Carlos Martins (PDT) se ausentaram.

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