O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembléia Legislativa, comemorou nesta sexta-feira (5) o crescimento da produção industrial do Paraná em 15% em julho, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a segunda maior alta dos estados brasileiros, sendo superada apenas por Goiás, que atingiu 17,6%. O índice paranaense também ficou bem acima do nacional (8,5%).“O alto índice de crescimento da produção industrial paranaense é mais uma prova do acerto da política tributária adotada pelo governador Roberto Requião. A isenção ou o desconto no pagamento de tributos para as 172 mil micro e pequenas empresas, num universo de aproximadamente 217 mil registradas, refletem de forma direta nos resultados altamente positivos das empresas paranaenses”, ressaltou Romanelli.Segundo o líder do Governo na Assembléia, “com a isenção ou redução dos impostos o empresário paranaense dispõe de mais capital de giro para investir, ganha em competitividade no mercado nacional e internacional e gera mais empregos, tornando a economia do nosso estado mais dinâmica, o que se reflete nos altos índices positivos registrados pelos institutos e organismos nacionais”. Romanelli disse que a colocação dos produtos paranaenses, por sua qualidade e preços mais competitivos, está se expandindo para novos países e se consolidando em outros, sendo cada vez maior a participação do pequeno e médio empresários nas exportações aos cinco continentes. O Paraná também se destacou entre os estados do Sul. O Rio Grande do Sul apresentou alta de 6,2% e Santa Catarina, de 3,6%. Da mesma forma, o Paraná obteve uma elevação de 2,1%, na variação relativa ao mês anterior. A taxa Brasil, nesse comparativo, ficou em 1%.No acumulado de janeiro a julho, o Paraná aumentou de 11,8% contra 6,6% do índice Brasil. Nos últimos doze meses, o Paraná também continua obtendo os maiores desempenhos nacionais, com alta de 9,3%, superando ainda a produção industrial brasileira, que fechou com alta de 6,8%. Em 12 meses, o Paraná só perde em crescimento para o Espírito Santo (13,9%) e empata com São Paulo (9,3%).DESTAQUES - No índice de julho, 10 dos 14 segmentos industriais pesquisados pelo IBGE mostraram expansão. A principal contribuição positiva foi dos veículos (38,5%), com destaque maior para os caminhões. Logo a seguir veio o setor de edição e impressão (41,1%), acompanhado pelo refino de petróleo e produção de álcool (22,6%), alimentos (8,3%) e minerais não-metálicos (6,3%). Com a queda na fabricação de refrigeradores ou congeladores, o segmento de máquinas e equipamentos exerceu a principal pressão negativa (-12,4%).No acumulado nos sete primeiros meses do ano (11,8%), 10 dos 14 ramos tiveram desempenhos positivos. Veículos automotores (34,6%), edição e impressão (33,3%), máquinas e equipamentos (14,3%) e celulose e papel (15,3%) exerceram as principais contribuições. O impacto negativo mais significativo veio dos produtos químicos (-10,3%).