Liderança de Governo - Deputado Luiz Claudio Romanelli (pmdb)

10/07/2008 17h55 | por Zé Beto Maciel/Luiz Filho/Daniel Abreu/Casemiro Linarth/Roberto Salomão / h2foz@hotmail.com – contato@luizromanelli.com.br – daniel@luizromanelli.com.
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembléia Legislativa, destacou nesta quarta-feira (9), a matéria realizada pelo portal G1, do grupo Globo de comunicação, sobre a exploração dos caminhoneiros nas estradas pedagiadas do Paraná. “A notícia trouxe para o público a realidade enfrentada por milhares de trabalhadores paranaenses, que muitas vezes são obrigados a tirar comida da mesa para pagar as tarifas extorsivas praticadas nas nossas estradas”, disse Romanelli. “Enquanto a população e a nossa economia sangram, as concessionárias aumentam seus lucros todos os dias, que em 10 anos passam de R$ 6,5 bilhões e o pior de tudo, com o apoio declarado de algumas forças políticas”, completou. O deputado lembrou o projeto apresentado pela bancada do pedágio que pretendia ampliar os benefícios das empresas de pedágio. O projeto rejeitado pela grande maioria dos deputados incluía ainda a liberação de obras importantes que ainda não foram realizadas. “A nossa luta contra o pedágio é difícil, árdua, mas tenho que certeza que vamos vencer”, disse Romanelli Confira abaixo a matéria na íntegra: Caminhoneiro diz que gasta R$ 16 mil por ano em pedágio Valor equivale a quase 40% do rendimento anual do motorista.Ele chega a fazer oito viagens por semana entre Ponta Grossa (PR) e Araucária (PR). Do G1, em São Paulo O caminhoneiro João Carlos Gomes Rocha, 46 anos, que trabalha como autônomo no Paraná, diz que gasta R$ 16 mil por ano com pedágios. De acordo com a agência de notícias do Governo do Paraná, o valor equivale a quase 40% do rendimento anual do caminhoneiro, que guarda cada um dos recibos de pedágio que paga. “Todo mês deixo entre R$ 1,4 mil e R$ 1,6 mil nas cabines de pedágio”, diz Rocha, que chega a fazer oito viagens por semana carregando madeira entre Ponta Grossa (PR) e Araucária (PR). “Por esse preço, era de se esperar pista dupla em todos os trechos. E mais – quatro faixas de rodagem, e um pavimento melhor, sem buracos ou deformações na pista, coisas que sentimos muito quando trafegamos com o caminhão”, afirma. Há cerca de oito anos na estrada, Rocha ainda não pensa em parar, mas conhece colegas que abandonaram a profissão por causa do custo. Caminhão novo - Rocha afirma ainda que o valor deixado nas cabines de pedágio, durante os oito anos de trabalho, seria suficiente para comprar um caminhão igual ao que usa para trabalhar. “O meu caminhão é do ano 2000. Se eu economizasse o que pago de pedágio, daria para comprar um caminhão zero quilômetro e sem dar o meu de entrada.” O caminhoneiro diz que circula por 140 quilômetros de estradas com pedágio diariamente. “Tem dias que faço o mesmo trajeto duas vezes por dia. Conheço cada um dos atendentes das cabines de pedágio. Eles me chamam pelo nome e eu também os chamo pelo nome.” Destino dos pedágios - De acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), no Paraná, 38% da arrecadação nos pedágios é destinada a investimentos em obras e melhorias; 44% é destinada a gastos de manutenção e serviços ao usuário; 11% para o pagamento de impostos e 2,4% da receita é destinada ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para equipar a Polícia Rodoviária Federal e cobrir custos de fiscalização. Ainda segundo a ABCR, 4,6% da arrecadação inclui o lucro das concessionárias e despesas extraordinárias. (G1)

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