Liderança do Pmdb – Deputado Waldyr Pugliesi

02/07/2008 17h02 | por Ronildo Pimentel / 41 3350-4156 - 9188-8956 / ronipimentel@hotmail.com - imprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br / www.lideranca.pmdb-pr.org.br - www.waldyr
Senhor presidente, senhores deputados. Gostaria de fazer um registro que acho que é extremamente necessário que se faça em relação a um pronunciamento do presidente do Supremo Tribunal Federal. Infelizmente não pude ouvir na sua totalidade o pronunciamento do deputado Durval Amaral (DEM) quando ele se referia a essas questões. Mas a parte que eu ouvi teve, de minha parte, total apoio. Veja o que o presidente do Supremo Tribunal Federal está dizendo, veja bem, é preciso encerrar esse quadro de intimidação. “É fundamental que o presidente da República, o ministro da Justiça e o diretor da Polícia Federal ponham cobro a esse tipo de situação. É abusivo o que se vem realizando. Não é possível se instalar no Brasil um modelo de Estado policial”. Quem está falando isto é o Presidente do Supremo Tribunal Federal. Estou falando dessas coisas porque nesta eleição não sou candidato a nenhuma prefeitura municipal, até poderia ser, mas não sou, então vejo aquilo que está nascendo novamente nesse país e é norma se afiançar muitas vezes estas coisas. Vejam bem aqui o que o presidente do Supremo Tribunal Federal diz e ele está defendendo o estado democrático, pelo qual quanta e quanta gente defendeu aqui. Olhem o que ele diz: “A rigor engendrar um inquérito ou acusação contra alguém é muito fácil, o processo dialético que marca a política faz com que muitos deixem de fazer oposição no Congresso,” e eu acrescento, nas ruas, nos comícios, nas praças, “e vão fazer praça no Ministério Público.” Eu fui constituinte e votei favoravelmente a todas as prerrogativas do Ministério Público para fortalecê-lo como instituição fundamental ao regime democrático. Nós trabalhamos para que o Poder Judiciário tivesse toda força e condições para ser um Poder ágil e necessário à vida democrática da Nação. Mas eu vivi os tempos malditos da ditadura, quando cercavam as casas das pessoas, entravam nas casas na hora que bem entendiam, prenderam, mataram, assassinaram! E tem gente se alegrando com a volta do estado policial! É só ter olhos para ver, é só prestar atenção nas coisas e elas estão muito claras! Gente que não poderia nunca falar determinadas coisas está falando, estão respingando na honra de todo mundo, mesmo que não falem os nomes de ninguém como hienas à espera não sei de quê! Então é o presidente do Supremo que está querendo que haja a Lei a imperar nessas coisas todas. Está aqui, estou me valendo dessa entrevista que está publicada num grande jornal aqui da capital, o Estado do Paraná, como outros jornais também publicaram, mas estou fazendo referência a essas afirmações do Presidente do Tribunal porque ele mesmo está dizendo aqui que é muito fácil. Vejam bem, alguém aqui pretende ser candidato, os inimigos, esses que muitas vezes fabricam todos os dias inverdades e jogam por aí afora, eles podem fabricar contra quem quer que seja um processo! E havendo um processo esse cidadão ou essa cidadã não poderão mais ser candidatos porque têm a ficha suja! Ora, mas que ficha suja é essa? Se alguém vem, deputado Jonas Guimarães (PMDB), se alguém faz contra Vossa Excelência um processo, coloca lá, pronto, “olha aqui, o deputado tem esse processo não pode ser candidato!” Escute uma coisa: quando existe uma acusação ela que seja investigada, depois da tramitação, de toda essa questão pelo caminho que tem que ser trilhado, chegando lá no fim: “Olha, tem culpa no cartório!” Aí sim, não pode ser candidato por causa disso, disso e daquilo! Agora quero dizer que não me conformo com essas tentativas de fazer com que tenhamos aqui no país, um estado policial, policialesco, que entram na intimidade da vida de todas as pessoas. Muitos que não deveriam fazer isso se imiscuem nessas coisas. Não sei por quê? Agridem, maculam e transitam por aí como se fossem as vestais da nossa sociedade. Então, senhor presidente, o presidente Ulysses Guimarães falou em determina hora, amanhã vão dizer que estou citando Ulysses Guimarães de maneira pejorativa, porque essa é a maneira de enfocar essas coisas, quando alguém que viveu essas coisas está dizendo, ele falou assim: “Nós temos ódio e nojo das ditaduras. Nós queremos um regime democrático vigorando pra valer. Nada no regime democrático tem que ser escondido de quem quer que seja.” Mas as agressões que brotam de todos os cantos, muitas vezes com mãos que não estão suficientemente limpas para fazer essas coisas, causam indignação. Portanto, senhor presidente, quero mais uma vez dizer que ao longo de toda essa caminhada que fiz na minha vida, quero continuar pautando os meus atos, a minha vida com esse objetivo, de fazer com que possamos ter de uma vez para sempre, de maneira muito concreta, aqui a vigência do regime democrático, que é um bem que não podemos de maneira nenhuma abrir mão do mesmo, porque fora do regime democrático não vejo soluções para os problemas que uma cidade vigorosa, limpa possa alcançar.Obrigado!

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