Pela manhã, Altemar Gregolin inagura fábrica de gelo na comunidade pesqueira de Barrancos, em Pontal do ParanáO ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República, Altemar Gregolin, participa na próxima quinta, 29, da inauguração de uma fábrica de gelo na comunidade pesqueira de Barrancos, em Pontal do Paraná. À tarde, às 14h30, a convite da bancada do PT, o ministro participa de uma audiência pública na Assembléia Legislativa. O objetivo da audiência é dar visibilidade às atividades de pesca e aqüicultura no Paraná e discutir a realidade pesqueira, inclusive defender, valorizar e profissionalizar as comunidades litorâneas que vivem da pesca. Participarão do debate, pescadores, pesquisadores de ciência e tecnologia, órgãos públicos de regulamentação e fiscalização ambiental, dirigentes de colônias de aqüicultores e pescadores, sindicatos e associações do setor. No país a atividade da pesca e da aqüicultura movimenta um milhão de toneladas ano, com 800mil trabalhadores diretos e 2,5 mil indiretos. No Paraná a produção chega a 2.500 toneladas/ ano, com 16.000 toneladas/ano na atividade de aqüicultura e 9.000toneladas/ano para a pesca. Cerca de 22000 aqüicultores paranaenses e 7.800 pescadores trabalham no setor, com valor bruto de produção de R$62.5000.000,00/ano. Autonomia- A fábrica de gelo que será entregue aos pescadores de Pontal do Paraná tem capacidade para produzir três toneladas e meia de gelo por dia. Com custo de R$ 200 mil, a estrutura é do tipo skid (pré-moldada e móvel). Depois de receberem o termo de permissão de uso da fábrica, os pescadores receberão treinamento para fazer a auto-gestão da unidade. O equipamento garante autonomia para os pescadores, tornando-os mais independentes dos intermediários. O acesso ao gelo e dá condição para que o pescador possa conservar o peixe e, com isso, buscar melhores alternativas de comercialização, além de oferecer um produto de maior qualidade sanitária à população. “Quando não tem estrutura para conservação, o pescador em geral entrega o produto de seu trabalho nas mãos de atravessadores, que acabam ficando com a maior parte do lucro gerado pela pesca e encarecem o pescado no preço final ao consumidor. Estruturas como fábricas de gelo e caminhões frigoríficos ajudam a reduzir essa longa cadeia de intermediação, comum no setor, e melhoram a renda das comunidades pesqueiras,” explica José Wigineski, superintendente no Paraná da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República.Outras 21 fábricas do mesmo tipo, já adquiridas pela Secretaria, devem entrar em funcionamento ainda em 2008. Além da rapidez na instalação, a vantagem da estrutura é que ela pode ser instalada mesmo em locais onde a colônia ou entidade beneficiada não tem a posse do terreno.Serviço:Audiência Pública Data - 29.5.08Local - Plenarinho da Assembléia LegislativaHorário- 14h30 Superintendente no Paraná da Secretaria de Aqüicultura e Pesca- José Wigineski- (41)8882-0019/(41) 32643407