Os deputados que integram a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa (CCJ), analisaram na tarde desta terça-feira (11), doze projetos de lei. Entre eles, foi aprovado o parecer do relator, deputado Pedro Lupion (DEM), à proposta que propõe novos limites nas divisas entre os municípios de Sarandi e Maringá, no Noroeste do Paraná, do deputado Dr. Batista (PMN).
Na semana passada o projeto acabou adiado por pedidos de vista feitos pelos deputados Péricles, de Mello (PT) e Nereu Moura (PMDB). Eles queriam avaliar melhor o parecer de Lupion. E alegaram ter dúvida quanto às mudanças sem que seja feito um plebiscito com a população. Mas os gestores dos dois municípios já se disseram favoráveis às alterações.
Se for aprovada em Plenário, a proposta, o novo traçado tira de Maringá cerca de 18 hectares de terra e vai garantir mais dois mil habitantes para Sarandi. Com isso, a cidade passa a receber mais recursos estaduais e federais e se encerra de vez a dificuldade em relação a questões tributárias, de arrecadação e de fiscalização. Essa espécie de confusão de áreas aconteceu porque, ao longo dos anos, foram sendo construídos loteamentos na divisa dos dois municípios. Na área, separada por uma rua desde o ano de 2013, estão quatro desses loteamentos: Jardim Independência; Parque Alvamar; Jardim Panorama; e Jardim Novo Panorama. Os moradores sabiam que estavam em Sarandi, mas pelas contas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), essa população sempre pertenceu a Maringá. Agora será preciso que a Assembleia regularize a situação. A nova demarcação passou por um estudo do Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG).
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.