A bancada de oposição quer investigar a qualidade do asfalto que está sendo usada no Paraná. Esta semana o deputado Durval Amaral (PFL), questionou um trabalho de restauração feito na rodovia que liga Centenário do Sul a Miraselva. De acordo com o parlamentar, a estrada havia sido restaurada no final do ano passado, mas está sofrendo nova manutenção agora pelo DER – Departamento de Estradas de Rodagem. “Que restauração foi essa que não agüentou nem as chuvas de verão?”, questionou Durval. Ele acredita que o governo vai enfrentar muitos problemas desta natureza “porque a restauração ou o recape asfáltico usados no Paraná são da pior qualidade”, frisa. Mas o mais grave disso tudo, esclarece o deputado, é se o governo está pagando duas vezes pela mesma obra. “Essa é uma questão que fica no ar”, avalia.Balsa e asfalto detonadoO caso foi levantado pelo deputado Élio Rusch (PFL), que denunciou a grave situação dos usuários da rodovia BR 272, principalmente no trecho que liga Guaira a Francisco Alves. Rusch explicou que os usuários estão sendo duplamente penalizados ali, porque não podem usar a estrada, já que a ponte sobre Rio Piquiri está interditada, e são obrigados a pagar para transpor o rio através de balsa. O custo é de R$ 3,50 para carros de passeio, mas caminhões e ônibus chegam a pagar R$ 20,00 por travessia.O deputado citou também que as obras na ponte estão a passos lentos e com a situação o desvio de tráfego destruiu o asfalto de estradas da região. “A rodovia Terra Roxa - Palotina acabou e o asfalto entre Terra Roxa e o distrito de Alto Alegre também não agüentou o volume de tráfego”, lamentou.