Projeto de lei institui Semana Escolar de Combate à Violência Institucional

23/08/2023 13h39 | por Assessoria Parlamentar
A proposição de número 665/2023 é da deputada Cantora Mara Lima (Republicanos).

A proposição de número 665/2023 é da deputada Cantora Mara Lima (Republicanos).Créditos: Orlando Kissner/Alep

A proposição de número 665/2023 é da deputada Cantora Mara Lima (Republicanos).

Legalização do aborto, ideologia de gênero e afirmação de que "pedofilia não é crime". Essas são algumas das denúncias de alunos do Colégio Sertãozinho, de Matinhos, no Litoral do Paraná, contra um professor que estaria trocando o conteúdo formal pela doutrinação ideológica.

De acordo com a denúncia, recebida pela deputada cantora Mara Lima (Republicanos) e levada à tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná, o educador também teria afirmado que “a Bíblia contém erros e que os líderes religiosos são hipócritas”.

A deputada recebeu diversos áudios com a voz do professor, durante as aulas, fazendo as afirmações, e das crianças denunciando e pedindo ajuda.

“A escola deve ser um ambiente de debate, nunca de doutrinação ideológica. Infelizmente esse educador deixou de lado o conteúdo pedagógico para apenas colocar suas opiniões sem abrir espaço para o contraponto dos alunos. Nós não aceitamos a doutrinação dentro das escolas. Isso é violência institucional contra as crianças”, denunciou a deputada.

Para combater esse tipo de situação no ambiente escolar, a deputada apresentou um projeto de lei que institui a Semana Escolar de Combate à Violência Institucional Contra a Criança e o Adolescente (PL 665/2023). A deputada também apresentou um ofício com o conteúdo da denúncia ao presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado Hussein Bakri (PSD).

Em uma das gravações, uma aluna desabafa: “Acabo não debatendo com o professor porque não serei ouvida. Muitas vezes o sábio tem que se calar para que o tolo não se ofenda”.

“As crianças não estão tendo voz, e essa voz se faz através da minha voz”, afirmou a deputada na tribuna. “Temos sim que respeitar as autoridades e professores, mas valores e limites também precisam ser respeitados pelas instituições que têm o dever de proteger e promover a igualdade. Escola não é lugar de militância política e doutrinação ideológica, especialmente quando ferem valores humanos e religiosos”, concluiu.

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