Projeto prevê que academias alertem frequentadores sobre o perigo dos anabolizantes

22/11/2012 12h03 | por Luiz Alberto Pena
Deputado Dr. Batista (PMN), autor do projeto.

Deputado Dr. Batista (PMN), autor do projeto.Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Deputado Dr. Batista (PMN), autor do projeto.
Academias de ginástica, centros e clubes esportivos e outros estabelecimentos similares poderão ser obrigados a afixar em suas dependências, nos locais de trânsito e permanência de alunos e frequentadores, placas alertando para os perigos do uso de anabolizantes. A obrigação está prevista em projeto de lei apresentado esta semana na Assembleia Legislativa, pelo deputado Dr. Batista (PMN), que é médico e também presidente da Comissão de Saúde da Casa. Lida em Plenário na quarta-feira (21), a proposta segue agora para a apreciação prévia das comissões técnicas do Legislativo.

De acordo com a iniciativa, as placas informativas deverão apresentar o seguinte texto: “O uso de anabolizantes prejudica o sistema cardiovascular, causa lesões nos rins e fígado, degrada a atividade cerebral e aumenta o risco de câncer”. A fiscalização da norma, ainda de acordo com o projeto de lei, deverá ficar a cargo da Secretaria de Estado da Saúde, que poderá aplicar a pena de multa diária de R$ 150,00 àqueles que descumprirem a determinação.

Segundo o deputado Dr. Batista, estudos mostram que nem sempre os efeitos indesejáveis dos anabolizantes são graves a curtíssimo prazo, porém a longo prazo a realidade é inteiramente outra, com o número de pacientes que desenvolvem doenças sérias devido ao uso contínuo dessas substâncias aumentando a cada dia. Em relação ao sexo masculino as doenças mais comuns seriam a atrofia dos testículos, a infertilidade, a impotência sexual, a ginecomastia (crescimento dos mamilos), a hipertensão arterial, a insônia, as lesões tendionosas, os resfriados frequentes e o sangramento nasal. No sexo feminino, as ocorrências mais comuns seriam o engrossamento da voz, o aparecimento de acnes, queda de cabelos, a diminuição das mamas, o hirsutismo (crescimento excessivo dos pêlos), além de tonturas, perda da libido, fraqueza e dores articulares. As drogas de uso oral estariam mais associadas com o desenvolvimento da diabetes, com os tumores do fígado e com as doenças cardíacas coronarianas. Já as drogas injetáveis levariam mais frequentemente à trombose cerebral e periférica. Já o câncer de próstata estaria associado tanto com os esteroides orais, quanto com os injetáveis.

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