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Projeto que proíbe criação de animais para extração de peles será votado em Plenário nesta segunda (30)

Autores argumentam que animais criados com este fim são mantidos em condições deploráveis de confinamento e submetidos a práticas cruéis.

Começa a ser discutido e votado em Plenário na sessão de segunda-feira (30), na Assembleia Legislativa, um projeto de lei que proíbe a criação de animais – domésticos, domesticados, nativos, exóticos ou silvestres – para a extração de peles no estado do Paraná. A proposta de nº 217/2015 é dos deputados Rasca Rodrigues (PV) e Felipe Francischini (SD).

Os autores da proposição argumentam que animais criados com essa finalidade são frequentemente mantidos em condições deploráveis de confinamento, dentro de minúsculas gaiolas, sendo submetidos a práticas cruéis e bárbaras, como envenenamento, asfixia, afogamento e esfolamento. Francischini cita dados que mostram que seriam necessárias aproximadamente 100 chinchilas ou 30 coelhos para produzir uma única peça de vestuário, que poderia ser facilmente produzida com material sintético. O projeto prevê multa no valor de 50 UPFs-PR (Unidades de Padrão Fiscal) por animal e a cassação do registro de inscrição estadual do criador, em caso de reincidência.

Judiciário – Também em primeiro turno de votação está o projeto de lei nº 809/2015, de autoria do Tribunal de Justiça, que cria quatro Varas Judiciais, cargos de juiz de Direito e cargos de provimento em comissão nos foros regionais de Almirante Tamandaré, Campina Grande do Sul e Cambé e na Comarca de Cascavel, todas de entrância final – alterando, para tanto, o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná (Lei nº 14.277, de 30 de dezembro de 2003).

Segurança – Retorna à pauta, em segunda discussão, o projeto lei nº 196/2015, do deputado Felipe Francischini (SD), que dispõe sobre a instalação de câmeras nas praças de pedágio do Paraná. Segundo o parlamentar, a proposição estabelece regras para a utilização do sistema OCR (de reconhecimento óptico de caracteres), aprimorando a rede de segurança pública estadual ao proporcionar a integração dos sistemas das concessionárias com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná. “A ideia é utilizar toda essa tecnologia a favor da segurança pública, além de proporcionar a integração dos sistemas das concessionárias com a Secretaria de Segurança Pública e aumentar o poder de atuação da pasta”, disse Francischini.

Saúde Outra matéria que será votada em segundo turno é o projeto de lei nº 419/2015, do deputado Ney Leprevost (PSD), que institui a data de 30 de agosto como o Dia Estadual de Conscientização da Esclerose Tuberosa. Na justificativa da proposição o autor esclarece que a esclerose tuberosa é uma doença genética que afeta diversos órgãos do corpo e leva ao desenvolvimento de tumores benignos. Sem tratamento, pode evoluir rapidamente e comprometer as funções do sistema atingido, levando a disfunções em graus variáveis em órgãos nobres como o cérebro, os rins e os pulmões. Ainda não há cura para essa síndrome, apenas tratamento para seus sintomas, o que melhora a qualidade de vida do portador. O tratamento é sintomático, isto é, procura-se sanar os sintomas que se manifestam e, normalmente, acompanhado da aplicação de anticonvulsivantes no intuito de se controlar as crises convulsivas presentes na maioria dos casos. De acordo com a iniciativa, a Secretaria de Estado da Saúde ficará encarregada de realizar campanhas educativas para divulgar o tema com o objetivo de conscientizar a população sobre a doença.

Consumidor – Em redação final está a proposição de autoria do deputado Requião Filho (PMDB) que dispõe sobre a obrigatoriedade da devolução integral e em espécie do troco ao consumidor. O artigo 2º desse projeto, de nº 313/2015, estabelece que “na falta de cédulas ou moedas para a devolução do troco, o fornecedor do produto ou serviço deverá arredondar o valor em benefício do consumidor”. A proposição prevê ainda que fica proibida a substituição do troco em dinheiro por outros produtos, como balas ou outros deste gênero. “É uma prática abusiva, pois você se dirige ao caixa e o valor total da compra sempre termina com números quebrados. Pode parecer mixaria, mas no final de um mês, o lucro é bem grande. O estabelecimento raramente tem estes centavos de diferença para dar o troco, mas temos que lembrar que é dele a responsabilidade de manter troco suficiente para atender os consumidores”, argumenta Requião Filho.

*Para saber mais sobre os projetos que estão na pauta da sessão plenária de segunda-feira (30) acesse a Ordem do Dia.

 

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