PSDB fica com maior bancada na Alep depois do fim da janela partidária

21/03/2016 16h34 | por Claudia Ribeiro
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A  janela partidária, prazo para que os parlamentares mudassem de partido sem perder o mandato, terminou na sexta-feira (18) e na Assembleia Legislativa do Paraná as mudanças, que foram muitas, mexeram  Inclusive com a composição das  bancadas. A maior delas agora é do  PSDB e não mais do  PSC. O partido, que tinha sete parlamentares, agora tem nove.  São eles:  Ademar Traiano, Paulo Litro, Cantora Mara Lima, Bernardo Carli, Evandro Jr. Francisco Bührer, Mauro Moraes, André Bueno, que saiu do PDT e   Stephanes Jr., que saiu do PMDB e ocupa a vaga de  Artagão Júnior, que foi para a Secretaria da Justiça e Cidadania.

 O presidente da Casa e presidente estadual do partido,  Ademar Traiano, comentou as mudanças.

(Sonora)

  O PSC, que começou 2015 com 12 deputados, perdeu metade. Conta hoje com Claudia Pereira,  Gilson de Souza,  Evandro Araújo, Cláudio Palozi, Leonaldo Paranhos e Wilmar Reichembach. A maior parte dos parlamentares foi para o PSD. São eles: Hussein Bakri, Guto Silva, Alexandre Guimarães, Marcio Nunes e Cobra Repórter. Somando aos deputados do partido, Ney Leprevost,  Chico Brasileiro e Luiz Carlos Martins, ficou com  a segunda maior bancada, com oito deputados.

 O PMDB encolheu na Casa. Perdeu Luiz Cláudio Romanelli, Alexandre Curi e Jonas Guimarães, que foram para o PSB. A bancada perdeu Gilberto Ribeiro, que foi para o PRB, mas manteve Tiago Amaral.  O DEM ganhou mais um integrante na sigla: Missionário Ricardo Arruda, que também deixou o PSC.  Na bancada do Democratas, além dele, continuam Elio Rusch, Nelson Justus, Pedro Lupion e Plauto Miró.

  No PMDB permaneceram: Ademir Bier, Anibelli Neto, Nereu Moura e Requião Filho.

   O PT manteve os três parlamentares: Péricles de Mello, Professor Lemos e  Tadeu Veneri. O mesmo que fez o PDT, com Fernando Scanavaca,  Nelson Luersen e Marcio Pauliki. No PPS, continuam Cristina Silvestri e Tercílio Turini. No PP, estão mantidos Maria Victoria e Schiavinato. No PRB. Edson Praczyk ganhou um companheiro de legenda: Gilberto Ribeiro. Marcio Pacheco continua no PPL e Rasca  Rodrigues, no PV. Assim como Tião Medeiros permanece no PTB,  Dr, Batista, no PMN,  Adelino Ribeiro, no PSL e Felipe Francischini, no SD.

  . Os novos  números definem também a distribuição de vagas  nas comissões permanentes  e  nas lideranças dos blocos. O deputado Guto Silva, que migrou para o PSD, disse que as conversas para as novas composições já começam a avançar.

(Sonora)

 A janela partidária foi estabelecida em uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada no dia 18 de fevereiro.  O prazo terminou  no sábado (19),  um mês depois da publicação da emenda.

  A PEC permitiu que os detentores de mandato eletivo migrassem  de partido sem correr o risco de perder o cargo. Antes, a resolução do TSE que tratava de fidelidade partidária permitia que os políticos mudassem sem perder o mandato apenas em situações consideradas como “justa causa”, entre elas a criação de um novo partido.

    A janela, que durou um mês,  vale para políticos eleitos pelo sistema proporcional, como deputados e vereadores. Senadores, presidente da República, governadores e prefeitos, por serem eleitos no sistema majoritário, podem trocar de partido quando quiserem. 

 A criação do prazo para troca de partido faz parte da chamada reforma política, um conjunto de medidas que tratam, entre outros temas, dos  modelos de financiamento de campanha, reeleição e duração do mandato. Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.  

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