O deputado estadual Élio Rusch(PFL) lamentou a queda na produção industrial no Estado. Para ele “é muito triste ver o Paraná perder espaço a cada mês no cenário econômico brasileiro. No último trimestre tivemos perdas de 5,5 %. Em março foi ainda mais grave já que a queda foi de 3,2%. Ficamos em último no levantamento que o IBGE fez em 14 unidades da federação, enquanto várias regiões cresceram mais de 10% no mesmo período”. Rusch entende que “durante o Governo passado foram feitos pesados investimentos no sentido de atrair empresas para o Paraná e isto resultou na implantação de centenas de indústrias. Isso aumentou o valor agregado da nossa produção e abriu as portas para que grandes negócios fossem realizados. Nossas exportações aumentaram não só em volume, como em valor. Mas de 2003 pra cá ocorre exatamente o contrário”. Para Élio Rusch “a queda na produção industrial tem relação com vários fatores, mas o principal é a falta de entrosamento entre o Governo Estadual e o empresariado, já que o governador prefere o confronto ao invés da cooperação. Além disso, ele suspendeu obras vitais, - como várias usinas hidroelétricas - para a atração de novos investimentos e adotou uma postura intransigente que levou muitas empresas a transferirem unidades para outros Estados” Élio Rusch diz que “o governador do Paraná é o melhor Secretário de Indústria e Comércio que Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul já tiveram, já que ao invés de gerar empregos no Porto de Paranaguá ele prefere confrontar o empresariado, que gradativamente, vai transferindo seus negócios para outros Estados.AEROPORTO Rusch contestou a declaração do governador Roberto Requião chamando de palhaçada o outdoor que clama pela construção do Aeroporto de Cascavel. Segundo Rusch “o aeroporto é uma grande necessidade regional, tem uma função econômica importante e isso pode ser demonstrado pela relevância das 21 entidades políticas, sociais e econômicas que subscreveram a mensagem. O Aeroporto é uma infra-estrutrura de suma importância para o desenvolvimento econômico do Oeste e não pode ser tratado como uma obra menor. Assim não só defendo a realização desta obra como sou solidário às entidades”.JOSILIANO DE MELLO MURBACH Jornalista – FENAJ 1408 – Fone 3350-4059