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Saiba como foi o programa da Rádio Assembleia desta segunda-feira (3)

Podcast
(Descrição do áudio))

Odilon; Seja bem vindo! Você está no programa da Rádio Assembleia, com as principais notícias do dia. Eu sou Odilon Araújo.

Cláuda: E eu sou Cláudia Ribeiro e pra hoje nós temos:

Od: Oficialmente o Paraná começa a receber venezuelanos e a gente conversa com uma instituição que já faz esse trabalho de acolhimento;

Cl: Em avaliação do MEC, alunos brasileiros do ensino médio não aprenderam quase nada durante o curso.

OD: O Paraná está entre os estados com maior expectativa de vida e daqui a alguns anos, esse “tempo extra” deve aumentar ainda mais.

CL: A gente traz ainda as vagas de emprego na região Oeste;

OD: E tem também a agenda da Assembleia Legislativa para a próxima semana.

CL: Fique com agente, porque o programa está apenas começando.

(sobe som))

Odilon: E já começamos com  uma ótima  notícias para OS OUVINTES DA REGIÃO DE CASCAVEL – INTERESSADOS EM UMA OPORTUNIDADE DE EMPREGO. 700 VAGAS FORAM ABERTAS PARA CONTRATAÇÃO IMEDIATA EM UM FRIGORÍFICO NO MUNICÍPIO DO OESTE DO ESTADO. SÃO VAGAS PARA TRABALHAR COM CORTE DE AVES E OS SALÁRIOS GIRAM PERTO DE MIL REAIS.

CL: O CADASTRO DOS CANDIDATOS ESTÁ SENDO FEITO PELA AGENCIA DO TRABALHADOR DE CASCAVEL. PORTANTO SE VC ESTÁ PROCURANDO EMPREGO, SE GOSTOU DESSA POSSIBILIDADE É SÓ PROCURAR A AGENCIA DO TRABALHADOR, APRESENTAR A CARTEIRA DE TRABALHO, e FAZER O CADASTRO.

OD: EM CASCAVEL HÁ TAMBÉM OUTRAS 350 VAGAS DISPONÍVEIS EM OUTROS SETORES. A AGÊNCIA DO TRABALHADOR, EM CASCAVEL FICA NA RUA PARANÁ, 3648. DE SEGUNDA A SEXTA FEIRA O ATENDIMENTO É DAS 8 DA MANHÃ ÁS CINCO DA TARDE.

(Sobe som))

CL: Agora uma notícia preocupante: em uma avaliação do MEC, alunos brasileiros do ensino médio não aprenderam quase nada durante o curso. Mais da metade dos alunos do país  entre  14 e 17 anos  não aprendeu praticamente nada do esperado para as séries que estão cursando, tanto em Português quanto em Matemática. Mesmo no 3º ano do ensino médio, a maior parte dos jovens não sabe identificar a informação principal de uma reportagem ou calcular porcentagem.

OD: No  Paraná não foi muito diferente, não: quando se trata de interpretar textos, por exemplo, os alunos do último ano do ensino médio do estado atingiram o nível 2, dos oito possíveis. Porém, se comparados a outros estados, os números mostram que o Paraná, de forma geral, vem avançando no ensino de Língua Portuguesa e Matemática tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.

CL: Entre os alunos do quinto ano do ensino fundamental, o Paraná obteve a melhor média do país em Matemática e a terceira melhor em Português. No nono ano do ensino fundamental, o estado ficou em segundo lugar em Português, e em quinto em Matemática. No ensino médio, o estado ocupa a sexta e a sétima posições em português e matemática, respectivamente.

OD: O quadro é mais grave no ensino médio, em que 7 em cada grupo de 10 alunos estão nos níveis considerados insuficientes de aprendizagem nas duas disciplinas. O ensino médio é considerado por especialistas  a etapa mais preocupante da educação brasileira pelos altos índices de evasão e por ter um currículo distante dos jovens. Já os estudantes do fundamental tiveram desempenho melhor.

CL: Esses são alguns dos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o mais importante exame brasileiro, que mede desempenho dos alunos. A prova é feita pelo Ministério da Educação (MEC) para todos os estudantes do 5º  e 9º ano do ensino fundamental e do 3º do médio desde 1995 nas escolas públicas. A rede particular este ano pôde participar.

OD: Os resultados do exame de 2017 foram divulgados essa semana  pelo governo. Mais de cinco milhões de alunos participaram do Saeb. O desempenho de Português e Matemática é usado para compor o Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb), que inclui ainda dados de aprovação e reprovação.

(sobe som))

CL: Dados da revisão 2018 da Projeção de População do IBGE, um estudo que prevê padrões de crescimento populacional no Brasil nos próximos anos,  apontam que os nascidos no Paraná viverão até, em média, os 83,86 anos em 2060 – isso coloca o estado  como o terceiro com mais longevidade, atrás de Santa Catarina (84,49 anos) e Rio Grande do Sul (83,91 anos). Como comparação, a média nacional será de 81,04 anos e o pior desempenho será em Rondônia, com 77,07 anos.

OD:  E quando o recorte é somente entre as mulheres, a performance é ainda melhor. Em 2060, as paranaenses viverão até 87,04 anos, segunda melhor média, pouco abaixo dos 87,59 anos que viverão as catarinenses – líderes do ranking. Com os homens, a expectativa média de vida será de 80,69 anos. O estado ficará atrás de SC (81,54 anos) e RS (80,94).

CL: Os números apontam melhoria nos padrões paranaenses. Hoje, o estado tem uma expectativa média de vida de 77,66 anos. É um número que está entre os mais altos do país, mas ainda atrás de estados como Espírito Santo (78,79), São Paulo (78,62), Minas Gerais (77,73) e  Distrito Federal (78,62), além dos vizinhos do Sul, Santa Catarina (melhor nesse quesito também hoje, com 79,66 anos de média) e Rio Grande do Sul (78,29).

OD: A melhora no perfil paranaense também dará folga à região Sul como a que de mais  longevidade. Hoje, os três estados têm uma expectativa média de vida de 78,35 anos, um número pouco maior do que a da região Sudeste (78,03). Em 2060, o resultado esperado para o Sul será de 87,13 anos de expectativa de vida para seus habitantes, um valor substancialmente maior do que o da região Sudeste (85,36).

(sobe som))

 

CL: A crise na fronteira do Brasil com a Venezuela, em Roraima, se agravou nos últimos dias, com a população do estado revoltada com o grande número de imigrantes, que fogem da crise econômica e política no país vizinho, e  que estão vivendo no estado sem condições mínimas de sobrevivência,  e foram atacados pelos brasileiros em função da falta de  estrutura por lá para abrigar os imigrantes.  

OD: Pela nova lei de migração, do ano passado e que substituiu o Estatuto do Estrangeiro, o imigrante não é  considerado mais uma ameaça à segurança nacional,  garantindo assim,  o respeito  aos direitos humanos. Tanto que o Governo Federal já começou a  promover o processo de  interiorização deles, ajudando a encaminhar  os que quiserem, para outros estados. Ao todo, nesse início, 278 pessoas serão encaminhadas para diversos estados por meio do Ministério do Desenvolvimento Social.

CL: Aqui no estado já desembarcaram, trazidos por aviões da Força Aérea Brasileira,  centenas de venezuelanos. Esta semana, por exemplo,  60 refugiados chegaram  a Goioerê, no Noroeste do Paraná, onde ficaram na Aldeia SOS - local que tem estrutura para oferecer mais dignidade à população.

OD: É sobre essa vinda dos venezuelanos pra cá que a gente conversa com a Márcia Ponce,  coordenadora e assessora da nos projetos voltados ao tema da migração da Caritas, ligada à igreja católica, que já atua, entre outras áreas, no acolhimento de refugiados e que vem fazendo esse trabalho antes mesmo de iniciativa do Governo Federal.

Seja bem vinda, Márcia.

Desde quando vcs estão recebendo esses venezuelanos, que vêm por conta própria  pra cá fugindo da crise no país de origem?

Quantas pessoas em média vocês já receberam depois do agravamento da crise?

Como vcs atuam?

Quais as principais dificuldades que eles encontram por aqui? A língua, falta de oportunidade de trabalho?

CL ou OD: É importante dizer que a Secretaria estadual de Justiça informou que está prevista a vinda de venezuelanos para o Paraná. Mas que ainda estão sendo discutidas questões como as cidades nas quais eles vão ficar, como será o financiamento dessa estadia e quais serão as contrapartidas do estado. Existe um projeto para abrigar os imigrantes em um modelo no qual casas mobiliadas seriam fornecidas para grupos de até seis pessoas?

 

((A Cáritas ajuda os imigrantes não só a conseguir abrigo. A entidade orienta os recém-chegados para a regularização de documentos, identifica as necessidades mais emergenciais (como alimentação, por exemplo) e encaminha os imigrantes para atendimento do governo para que essas pessoas tenham acesso à integração de fato))

O governo do estado possui o Centro Estadual de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Estado do Paraná (CEIM), ligado à Seju. Lá os imigrantes têm acesso à orientação sobre regularização de documentos; a informações sobre direitos fundamentais e a respeito da legislação trabalhista; à orientação sobre matrícula e revalidação de estudos realizados no exterior; e a serviços e benefícios da Política de Assistência Social.

De acordo com a Seju, entre outubro de 2016 e maio deste ano 68 venezuelanos foram cadastrados no CEIM. No total, 1.391 pessoas de 41 nacionalidades tiveram o cadastro realizado. A maioria, 985, é de haitianos.

Já a prefeitura de Curitiba atende os que chegam de outros países na Casa da Acolhida e do Regresso, que fica na Rodoferroviária e é administrada pela Fundação de Ação Social (FAS). Até maio deste ano 176 estrangeiros foram atendidos no local. Além disso, eles podem fazer cursos, gratuitamente, nos Liceus de Ofícios. De acordo com o Executivo municipal, atualmente oito estrangeiros fazem cursos no local, sendo três venezuelanos.

(Sobe som))

E hoje quem está aqui com a gente também é a Kharina Guimarães, que traz pra gente a agenda aqui da Assembleia Legislativa nessa semana. Tudo bem, Kharina? Muito muitas atividades por aqui?

(Kharina)

Encerramento....

 

 

 

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