SCARPELLINI LEMBRA VÍTIMAS DA DITADURA O deputado José Scarpellini (PSB), lembrou nesta terça-feira 25 a morte do jornalista Wladimir Herzog, assassinado pelo DOI-CODI, em 1975, durante o período do regime militar, “em que era proibido discordar e perseguidos os que ousassem sonhar com a democracia”. Para ele, que viveu este período no início de sua vida política “é necessário lembrar a morte de Herzog como solidariedade a tantos outros presos, torturados e mortos que lutaram por acreditar num mundo melhor”Scarpellini lembrou sua prisão, quando era deputado, em 1975, pelo exército de Apucarana, pelo Capitão Ismar Moura Romariz, e de tantos outros, como Geneci Guimarães, Narciso Pires, José Caetano de Souza e Pedro Preto, de Apucarana, cidade que teve em Antonio dos Três Reis, seu maior mártir, morto ainda jovem pela ditadura militar e que durante muitos anos foi tido como desaparecido. Ele citou também o advogado araponguense Manoel Ornelas, assassinado no PIC, de onde só voltou o corpo em caixão lacrado. “É uma triste lembrança falar de pessoas que morreram por acreditar que estavam fazendo o melhor para uma sociedade justa, mas foi com a morte deles que brotou a democracia”, concluiu Scarpellini Informações: Osni Calixto 3350-4072
