Servidoras que vão procurar a Procuradoria Especial da Mulher recebem orientação e acolhimento

12/03/2020 08h00 | por Diretoria de Comunicação
A advogada Alessandra Abraão fazendo um atendimento

A advogada Alessandra Abraão fazendo um atendimentoCréditos: Divulgação

A advogada Alessandra Abraão fazendo um atendimento

No mês da mulher, a Procuradoria Especial, instalada na Assembleia Legislativa, já fez 10 atendimentos formalizados fora a assistência para tirar dúvidas ou fazer esclarecimentos. Criada em outubro do ano passado, a procuradoria procura ser o órgão de acolhimento às mulheres para denúncias.  

A Procuradoria Especial da Mulher promove campanhas de conscientização, seminários e encontros institucionais com servidoras da Casa e gestores que atuam em defesa dos direitos. Estas iniciativas envolveram diretamente 1.200 mulheres.

As servidoras se sentem mais à vontade em poder contar com um órgão deste tipo no local de trabalho. A advogada Alessandra Abraão disse que a partir da campanha do Outubro Rosa, do câncer de mama, as funcionárias passaram a ir com mais frequência na procuradoria. “Elas me param nos corredores e trazem dúvidas, pedem orientações e atendimentos em questões de violência contra a mulher.”

Alessandra lembra que não é só contra a violência que a procuradoria trabalha, mas em todas as questões referentes ao direito da mulher. “Por exemplo, temos a questão da creche e da saúde. Se uma mulher não consegue uma vaga para deixar o filho e trabalhar podemos verificar. Porque é importante a mulher ser independente financeiramente.” Ela lembra que os atendimentos da procuradoria são abertos a toda a comunidade e há servidoras que costumam indicar o serviço para as amigas.  A procuradoria encaminha os casos para os órgãos competentes e acompanha até a solução.  

Questão cultural – A procuradora, Deputada Cristina Silvestri, (Cidadania - CDN), está com dois projetos para serem encaminhados para a Mesa Diretora. Um deles quer combater a questão cultural da violência contra a mulher. A ideia é trabalhar com as crianças que visitam a assembleia. “Crescemos trabalhar em conjunto, em um projeto que já existe, para levar informações às crianças. Criança não tem preconceito. Ela desenvolve com o tempo. Temos que ensinar os meninos a ajudar as meninas. Por exemplo, se uma menina quiser jogar bola o menino tem que dizer ‘vem com a gente’. Assim, eles irão crescer com a ideia de que mulher é igual ao homem.”

O outro projeto é fazer com as empresas terceirizadas tenham cotas para as mulheres em condição de violência. “Quem sabe se fizermos aqui na Casa, outras empresas se estimulam a fazer o mesmo. Queremos estender a mão para as mulheres que denunciam para ver se conseguimos trazer quem não denuncia. Se nos unirmos, vencemos o problema.”

A Procuradoria Especial da Mulher fica no 3º andar do prédio administrativo.

Telefone : 3350-4030

 

 

 

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