Unidade Na Luta Se Reúne Em Curitiba

22/03/2005 12h48 | por GAZETA DO POVO
Ala majoritária do PT decide candidatura própria O PT terá candidato próprio ao governo do Paraná, em 2006. A decisão foi tomada pela corrente Unidade na Luta, ala majoritária do partido, que esteve reunida no último dia 12 de março em Curitiba.Os nomes apontados para a disputa pelo Palácio Iguaçu são do senador Flávio Arns, do diretor brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, ou do deputado federal Paulo Bernardo.A corrente Unidade na Luta reúne os petistas que ocupam postos chave do partido no Paraná e no governo federal. No estado, o presidente do partido, André Vargas, os deputados estaduais Ângelo Vanhoni, Natálio Stica e Luciana Rafagnin, o diretor da itaipu Jorge Samek, o senador Flávio Arns, os deputados federais Paulo Bernardo e Assis do Couto e ainda os prefeitos de Londrina, Nedson Micheleti e de Cruzeiro do Oeste, Zeca Dirceu. No governo federal, o presidente Lula e os ministros José Dirceu e Antônio Palocci fazem parte da ala.Segundo André Vargas, que concorre à reeleição à presidência do partido no Paraná, o encontro foi importante para se tirar um consenso quanto às candidaturas. "Queremos evitar disputas internas autofágicas", afirma Vargas. Segundo ele ainda, a opção pela candidatura própria reforça o posicionamento de independência do partido em relação ao governo estadual. "Hoje não temos mais representantes no Poder Executivo do Paraná", afirma.O único posto ocupado pela Unidade na Luta era o de líder do governo na Assembléia, com Natálio Stica, que deixou o cargo após a definição das presidências das comissões, na semana passada. O processo aumentou a ruptura na aliança PMDB e PT, uma vez que os petistas acusam os peemedebistas de terem negociado com o PFL a presidência da CCJ, que estaria acertada para o petistas Hermes da Fonseca e acabou com o pefelista Durval Amaral. "O que houve na semana passada foi só mais um episódio do que já vinha acontecendo há dois anos", acusa Vargas. No secretariado do governador Requião, uma pasta é ocupada por um integrante do PT – a Secretaria do Trabalho, com Padre Roque. "Mas é uma posição pessoal, ele não foi indicado pelo partido e desde o princípio nós entendemos como uma opção do governador e do próprio Padre Roque de participar do governo", afirma o presidente do partido. Sobre quem será o candidato, André Vargas afirma que vai depender da análise do nome mais viável, mais perto da convenção. "Foi importante também para acabar com essa divisão de PT de Londrina e PT de Curitiba, existe o partido. O candidato tanto pode ser o Paulo Bernardo, que é de Londrina, quanto o Samek ou Flávio Arns, que são de Curitiba." Além da candidatura ao governo do estado, no encontro foi lançado o nome de Gleisi Hoffmann – diretora de Finanças de Itaipu – como pré-candidata ao Senado. Para a confirmação das candidaturas, porém, a Unidade na Luta terá que garantir antes permanecer na presidência da legenda no Paraná. A eleição está marcada para setembro e Vargas vai concorrer com Padre Roque, como representante de outra corrente, que hoje está mais próxima do governo estadual. Em defesa Outra resolução tirada no encontro de Curitiba foi a defesa do governo Lula. André Vargas afirma que foi consenso das lideranças petistas que os integrantes do partido devem defender o presidente dos ataques feitos por qualquer outro partido ou nível de poder. "Precisamos começar a trabalhar já pelo objetivo maior que é a reeleição de Lula em 2006", conclui.

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