Assembleia Legislativa Faz Homenagem Aos 40 Anos do Incra
Créditos: Cleuza Carvalho
Na tarde desta segunda-feira (12) a Assembleia Legislativa do Paraná prestou homenagem aos 40 anos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O evento aconteceu durante o Grande Expediente da Sessão Plenária e contou com a presença do superintendente regional da autarquia no Estado, Nilton Bezerra Guedes.O Incra é uma autarquia federal criada pelo Decreto nº 1.110, de 9 de julho de 1970. Sua principal missão é a de realizar a reforma agrária, atualizar e manter o cadastro nacional de imóveis rurais, além de administrar as terras públicas da União. Além da superintendência em Curitiba, o Incra mantém duas unidades avançadas no Paraná, em Laranjeiras do Sul e Francisco Beltrão e um escritório do Serviço de Regularização Fundiária no município de Cascavel.Segundo o superintendente do Incra, existem hoje em todo o Estado 214 Projetos de Assentamentos (PAs), com 19.460 famílias assentadas em 102 municípios. Os assentamentos ocupam uma área total de 409.450 hectares, ou seja, aproximadamente 5% da área do Paraná. “O Incra foi fundamental para a criação dos municípios como Honório Serpa, Marquinho, Cantagalo e Goioxim, a partir de projetos de colonização e assentamentos de reforma agrária”, explica Guedes.Ainda conforme informações do superintendente, o Instituto atua em parceria com o governo do Paraná, onde foram abertos ou readequados mais de 1.600 km de estradas desde 2002. “Além disso, nos últimos oito anos foram investidos mais de R$ 84 milhões em créditos para instalação, fomento, construção e recuperação de moradias em assentamentos da reforma agrária, beneficiando mais de 21 mil famílias”, afirmou o superintendente. O principal projeto do Incra, ainda segundo Guedes, é social “na década de 70 o Incra trabalhou principalmente na regularização fundiária, no Oeste do Paraná e, nos anos 80 na reforma agrária, com amplo trabalho voltado à função social, com o combate à pobreza no campo”. “Agradecemos a oportunidade de estarmos aqui nesta Casa, que representa o povo do Paraná”, completou. “Em função das peculiaridades do trabalho que desenvolvemos somos, muito vezes, mal interpretados. O que queremos, através da reforma agrária, é a justiça social”, finalizou.A proponente da homenagem foi a deputada Luciana Rafagnin (PT).
