Aumento das passagens de ônibus em Curitiba é debatido na Assembleia

20/03/2023 17h56 | por Cláudia Ribeiro
Podcast Encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira (20), no Plenarinho da Casa.

Encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira (20), no Plenarinho da Casa.Créditos: Valdir Amaral/Alep

Encontro aconteceu na manhã desta segunda-feira (20), no Plenarinho da Casa.

  O impacto do aumento da passagem de ônibus em Curitiba para R$ 6 representa um aumento equivalente  a 9,09%, valor acima da inflação acumulada de 5,77% registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com este aumento, o preço é o mesmo cobrado em Florianópolis e Porto Velho. No entanto, nas duas capitais, são aplicados descontos de 17% a 25% para quem paga com cartão-transporte. Com isso, Curitiba passou a ser a capital com a maior tarifa de transporte coletivo do país, avaliaram os participantes de uma audiência pública, que aconteceu na manhã desta segunda-feira (20), no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná. A iniciativa em debater o tema foi do deputado Requião Filho (PT), com o objetivo de contestar todo o contrato da prefeitura com as atuais empresas de transporte coletivo, como ele detalha.

(Sonora)

Participaram da Audiência os empresários Felipe Moreira Petri e Fredy Santos Ferreira e o doutor em Desenvolvimento Econômico pela UFPR e conselheiro titular do Conselho da cidade de Curitiba (Concitiba), Lafaiete Neves. Além do deputado federal Tadeu Veneri (PT), o evento contou com a participação de representantes dos deputados Goura (PDT) e Ana Julia (PT), representantes a classe estudantil e de sindicatos.

 O empresário, engenheiro de produção e chef de cozinha, Felipe Moreira Petri disse que o empresariado, seja do comércio, seja do setor de serviços, entende que há um custo e é preciso fazer correções no valor da tarifa, mas que este aumento veio da noite para o dia e que não foram apresentadas  justificativas para a alta. Outra preocupação de Petri é sobre o impacto na folha de pagamento de funcionários.

 (Sonora)

O professor Lafaiete Neves disse que já vem acompanhando a questão do transporte coletivo em Curitiba há muito tempo que “na verdade o aumento de R$ 6 é o que chega no usuário final, mas o que é repassado para o concessionário do serviço é de R$ 7,05 (a chamada  tarifa técnica)” Para ele, o maior problema do modelo de contrato adotado por Curitiba é a tarifa baseada no Índice de Passageiros por Quilômetro e nos custos dos insumos para a operação do transporte coletivo. O índice, na opinião dele,  não é transparente, por não haver um controle no número de passageiros. Ele acredita que o correto seria celebrar os contratos com as concessionárias por quilômetro rodado, o que poderia até  mesmo fazer com que o valor da tarifa ficasse menor.

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