Bancada em Defesa do Serviço Público discute projeto de gestão administrativa do Executivo Representantes dos funcionários participaram do encontro e manifestaram preocupação com o congelamento das promoções e progressões.

06/05/2019 13h15 | por Trajano Budola
Deputados da Bancada em Defesa do Serviço Público querem ampliar o debate com o Governo.

Deputados da Bancada em Defesa do Serviço Público querem ampliar o debate com o Governo.Créditos: Dálie Felberg/Alep.

Deputados da Bancada em Defesa do Serviço Público querem ampliar o debate com o Governo.

Durante reunião da Bancada em Defesa do Serviço Público, na manhã desta segunda-feira (6), servidores públicos expuseram sua preocupação em relação ao projeto de lei complementar nº 4/2019, de autoria do Poder Executivo, que tramita na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). “Este projeto congela por 20 anos promoções e progressões, além de reposição salarial. Isto prejudica muito o servidor público, comprometendo inclusive a reposição salarial”, declarou o deputado Professor Lemos (PT), que presidiu o encontro.

“É um projeto que não pode prosperar. Estamos nos renuindo para, com os servidores civis e militares, buscar um entendimento como governador para que seja retirado o projeto”, acrecentou Lemos, destacando que o líder do Governo, deputado Hussein Bakri (PSD), comprometeu-se com o adiamento do trâmite da proposta por 15 dias. De acordo com ele, a bancada conta hoje com a adesão de 18 parlamentares. Nesta reunião estiveram presentes também os deputados: Luciana Rafagnin (PT), Arilson Chiorato (PT), Soldado Adriano José (PV), Soldado Fruet (PROS) e Delegado Jacovós (PR).

Negociações – “Uma comissão foi instituída para o diálogo com o Governo. A bancada toda deve solicitar um encontro com o governador Ratinho Junior para tratar deste tema”, disse ainda Lemos. Segundo Marley Fernandes, da coordenação do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná, um artigo do projeto o torna “restritivo a todas as carreiras dos servidores, sendo muito parecido com outro, apresentado em 2015, que propunha nova organização fiscal do Estado. Entendemos que o projeto deve ser retirado imediatamente”, explicou. Quanto às negociações com o Governo para que atenda os servidores, Marley afirmou que um documento elaborado pelo Fórum, apontando inconsistências e inconstitucionalidades da proposta do Poder Executivo, já foi apresentado ao deputado Hussein Bakri. “Tivemos um sinal positivo do líder do Governo, suspendendo a tramitação por 15 dias. Ele vai levar nossa proposição de retirada do projeto ao governador”, afirmou.

 

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