Dia Mundial do Solo é celebrado com exposição na Assembleia Legislativa

05/12/2017 11h48 | por Cláudia Ribeiro
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No Dia Mundial de Conscientização do Uso do Solo, uma exposição com quadros cedidos pela Emater e banners  foi aberta no  Espaço Cultural da Assembleia Legislativa.  A ideia foi do deputado Cláudio Palozi (PSC), que fez questão de celebrar a data alertando para a importância da preservação de um dos maiores bens do planeta.

(Sonora)

A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para fazer uma reflexão com a sociedade sobre a importância da preservação, afinal, além da produção de alimentos, toda a água utilizada pelo homem  passa pelo solo, que tem influência no clima, porque tem a capacidade de estocar carbono, diminuindo os problemas causados pelo efeito estufa. Por isso,  analisam os especialistas, o poder público tem obrigação de criar políticas públicas em relação à proteção da biodiversidade,  a conservação do solo e dos mananciais para o abastecimento das cidades, além de preservar a riqueza hidrológica que ele proporciona. E, em especial, produzir alimentos de qualidade sem a necessidade de degradação do solo.

 A professora Fabiane Machado Vezzani diz que a data é uma forma de a sociedade ficar atenta e reconhecer essa importância, tanto na área rural como nas cidades. No meio rural, para se preservar o solo agrícola, ela diz, é necessário diversificar o plantio, porque  diferentes culturas adicionam resíduos orgânicos ao solo e é isso que vai favorecer as funções ecossistêmicas para o benefício do homem. Por isso, a importância de consumir produtos variados. No meio urbano, a ação do homem é fundamental. Plantar um vaso de flores, ela exemplifica, já se transforma em benefício.

(Sonora)

O foco da exposição,  que inclui frases de conscientização, é demonstrar que “é preciso olhar pra baixo de onde estamos pisando, porque esse ‘pra baixo’ é resultado do que nós estamos fazendo na superfície”.   

 Oromar João Bertol,  diretor do Núcleo Estadual no Paraná da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo destaca que, no estado  são 24 classes de solo, muitas altamente produtivas, mas outras muito frágeis e podem e devem ser destinadas para áreas de preservação permanente.  Ele lembra que uma data para a reflexão é importante, mas que  o solo deve ser pensado todos os dias, afinal, todos dependemos dele.  E ele destaca  soluções, adotadas inclusive no Paraná com a criação das micro-bacias.

(Sonora)

 As fotografias e os banners podem ser vistos no Espaço Cultural da casa de 9h às 18h. Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro. 

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