Frente Parlamentar de Apoio aos Produtores de Energia é lançada na Alep

24/10/2017 13h12 | por Cláudia Ribeiro
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 A Frente Parlamentar de Apoio aos Produtores de  Energia Elétrica no Paraná, foi lançada oficialmente, na manhã desta terça-feira (24), no Plenarinho da Assembleia Legislativa. Ela é formada por cerca de 30 deputados, e terá como coordenador Bernardo Carli (PSDB). Para o parlamentar, é preciso desmistificar os impactos negativos em torno da geração de energia elétrica.

(Sonora)

Participaram do lançamento, além de diversos deputados estaduais,  centenas de convidados ligados ao setor energético, prefeitos, vereadores,  representantes do Ministério Público, IPHAN, Ocepar, Fecomércio, Copel, Instituto das Águas, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, ANEEL e IAP, entre outras entidades. O evento foi aberto pelo presidente da Assembleia, o deputado Ademar Traiano (PSDB). Ele  destacou que a Casa precisa atuar em defesa dos empreendedores, já que as riquezas geradas pelo setor ficam dentro do Paraná.

(Sonora)

A Frente Parlamentar foi criada para ser  uma espécie de mediadora entre os empresários e o Poder Público, já que o Paraná é um estado com grande potencial hidroenergético e, segundo os produtores,  pode servir de exemplo para o Brasil em velocidade, qualidade e custo, com o objetivo de gerar energia para que a sociedade tenha mais oferta,  boa qualidade e com baixo impacto ambiental, justifica Valmor Alves, presidente do Conselho de Administração da ABRAPCH, a Associação Brasileira das Pequenas Centrais Hidrelétricas.

(Sonora)

O  maior dos entraves na implantação das centrais hidrelétricas ainda está no licenciamento ambiental. A diretora de Licenciamentos Especiais do     Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Edilaine Vieira, diz que são três os fatores que contribuem para a demora no processo: a falta de pessoal no órgão ambiental, a própria legislação nacional que tem três etapas para todo empreendimento no Brasil e o terceiro são os estudos ambientais, que deixam a desejar na maioria dos casos.

(Sonora)   

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) já autorizou a construção de projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas que gerariam no país 10 mil Megawatts, o que seria quase “uma usina de Itaipu”, que gera 14 mil Megawatts. Se forem implantadas, gerarão R$ 60 bilhões de reais em dividendos para o Brasil. No caso do Paraná, que são 70 empreendimentos,  são recursos na ordem de R$ 6 milhões de reais.

 O superintendente da Aneel, Hélvio Neves, foi um dos palestrantes do evento e relatou uma pesquisa feita pela Agência em quatro microrregiões brasileiras antes e depois da instalação de centrais hidrelétricas. Uma elas no Paraná, o Sudoeste. E apresentou indicadores que apontam desenvolvimento nesses locais,  na geração de empregos, renda per capita e no Índice de Desenvolvimento Humano (
IDH).   Para ele, os impactos positivos das centrais são maiores que os negativos e a Frente Parlamentar deve contribuir para que esses benefícios cheguem a mais lugares no estado e, mais, ela  deve  mobilizar e esclarecer esses pontos para a sociedade.   

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Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.

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