O Pequeno Príncipe, maior hospital pediátrico do Brasil, chega aos 100 anos em 26 de outubro 2019. Entre as celebrações que devem acontecer ao longo do ano de um centenário repleto de conquistas e de números positivos, a instituição recebeu nesta quinta-feira (21) uma homenagem no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) pelas mãos do deputado Michele Caputo (PSDB). Para o parlamentar, que já foi secretário municipal e estadual de Saúde, o Poder Legislativo não poderia ficar de fora desse aniversário, especialmente neste 21 de março, data em que se celebra o Dia Mundial da Infância.
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Os homenageados na sessão solene foram médicos, colaboradores e voluntários representados pelo diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro da Silva Carneiro. Para ele, o trabalho do Pequeno Príncipe pode ser resumido em amor, dedicação e ativismo.
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A busca pela excelência, o atendimento humanizado, a multiplicação do conhecimento, por meio de pesquisas e de seu centro de diagnóstico e tratamento, e a sustentabilidade são marcas do Pequeno Príncipe nestes 100 anos de história. Nesse tempo, passaram pelo hospital milhares de crianças e adolescentes vindos de todos os cantos do Brasil. Que o digam Sandra Sejo e a filha de nove anos, Maria Eduarda, que deixaram o estado de Rondônia em busca de um diagnóstico e tratamento adequados para uma doença no sangue da pequena Duda. Morando na casa de apoio do próprio hospital, Sandra diz que está valendo o esforço de ter atravessado o país para obter a cura da filha caçula.
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Os números do Pequeno Príncipe impressionam e refletem o tamanho da importância da instituição, que atende 70% dos pacientes pelo SUS, conta com mais de 30 especialidades médicas de média e de alta complexidade na área da pediatria e 370 leitos. Ano passado, foram realizadas pelo corpo clínico, formado por dois mil médicos, 22 mil cirurgias, mais de 300 mil atendimentos ambulatoriais e 24 mil internações. Só colaboradores, são 32 mil, entre funcionários e voluntários.
O Pequeno Príncipe nasceu filantrópico, quando um grupo de mulheres da sociedade curitibana começou a mobilizar médicos para que atendessem as crianças pobres de graça. Os primeiros pacientes eram examinados e tratados nas casas. Muitos atendimentos depois e alguns anos mais tarde, finalmente o hospital de crianças era projetado. E demorou 11 anos até a inauguração. Foi no começo da década de 1970 que a instituição recebeu oficialmente o nome de Pequeno Príncipe. Um orgulho para todos os paranaenses.