14/06/2005 16h12 | por
Como o próprio título diz, ocupo este valioso espaço para dar a minha versão, em resposta às denúncias do governador Roberto Requião, de que, este deputado teria em reunião com o secretário de Comunicação, Airton Pisseti, teria pedido uma “verba” mensal de 45 mil reais, para, não só eu, mas os parlamentares da bancada do PL na Assembléia Legislativa e ainda, o deputado Renato Gaúcho do PDT, que normalmente vota comigo na Casa, passar a votar a favor do governo.A verdade é que, realmente fomos, os 4 deputados ao encontro do secretário Pissetti, mas atendendo insistentes convites do ex e do atual líder do governo na AL deputados Natálio Stica e Dobrandino da Silva, respectivamente. Quem acompanha a política, sabe que o Partido Liberal rompeu com o Governo do Estado há quase seis meses, preferindo manter independência nas votações.Até pelo fato de nunca comparecer à estas reuniões sózinho, ao lado de Renato Gaúcho, Chico Noroeste e Mauro Moraes, ouvimos a proposta de “prestigiamento” que foi a palavra usada por Pissetti, para quem é dono de emissora de rádio, o que não é o caso meu e do Renato Gaúcho, que apenas participamos de programas radiofônicos em emissoras de Curitiba. Renato, inclusive citou que se o Governo desejava dar este “prestigiamento” deveria procurar os diretores da emissora, pois ele somente é um empregado da rádio. Segundo Pissetti, o Governo já havia dado autorização para destinar recursos para emissoras de rádio pertencentes à parlamentares. Ao sair da reunião, disse ao Renato: se eles pretendem incluir-me nesta lista dos que irão receber o dito “prestigiamento” podem esperar sentados. No mesmo dia, fiz este comunicado ao líder do Governo, deputado Dobrandino da Silva, dizendo que continuaríamos a favor de maneira independente, de acordo com a nossa consciência.Diante do exposto, qual não foi a minha surpresa, ao receber, na última quinta-feira quando estava em São Paulo, através do telefone, de que o governador havia feito afirmação tão ridícula, escabrosa e, antes e acima de tudo mentirosa.Estou certo de que em nenhum momento eu e o Renato Gaúcho pedimos qualquer ajuda ou “mensalão” utilizando a palavra que está na moda. Apenas fui ao encontro ao encontro do secretário atendendo pedido dos deputados da bancada do Governo. Esta é a verdade. A mentira, ou mentiras, é tudo o que o governador declarou e o secretário de governo tem a “cara de pau” de confirmar.Que Deus abençoe a todos abundantemente.