A atuação do Grupo Tigre, que em cerca de 70 horas resolveu, na última segunda-feira (16), um sequestro ocorrido na cidade de Irati, a 150 quilômetros da Capital, foi destacada na Assembleia Legislativa pelo deputado Stephanes Junior (PMDB). Os criminosos sequestraram o filho de 18 anos de um empresário do ramo de calçados daquela cidade, prática que teve como mentora uma ex-funcionária. O fato foi comunicado no final da tarde da última sexta-feira (13) pelo deputado ao delegado chefe do grupo Tigre, Sivanei Almeida Gomes. Em quatro horas os policiais já estavam na cidade fazendo a investigação, que terminou com a libertação da vítima e prisão dos envolvidos na segunda-feira.
Stephanes lembrou que, em quinze anos de atuação, todos os casos de sequestro foram solucionados pelo Grupo Tigre, com as vítimas libertadas em segurança sem que os resgates fossem pagos e com os criminosos presos. Disse que a determinação, disciplina, eficiência, agilidade e principalmente comprometimento com o trabalho são os fatores que garantem a eficácia da ação policial, que segue a doutrina mundial dos grupos especializados em resgate de reféns.
Criação– Criado em 1990, depois de uma sequência de sequestros registrados no Paraná, o Tigre se tornou um grupo de referência no país. Na época a ideia era a de preencher um espaço existente dentro da polícia civil, para uma equipe especializada em resgate de reféns. Hoje, o Tigre trabalha especificamente em casos de roubo, cárcere privado, extorsão mediante sequestro e rapto – sempre onde há reféns envolvidos com ou sem pedidos de resgate. Além das ações de resgate, os policiais também dão apoio a outras unidades da polícia civil em operações de alto risco. “Este é um segmento de nossa polícia que dá respostas rápidas à sociedade e a qual todos nós devemos prestar homenagens. Gente que sob a coordenação do delegado Sivanei Almeida Gomes, é da melhor qualidade e faz da profissão de policial um compromisso de vida”, completou o deputado.