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Traiano Vota Favorável Ao Registro dos Diplomas da Vizivali

A Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), poderão proceder registros de diplomas expedidos pela Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali). O reconhecimento dos diplomas de ensino superior, ainda pendentes de regularização aos professores que concluíram o Programa de Capacitação para Docentes da Vizivali, tiveram uma vitória na Assembleia Legislativa do Paraná. Por unanimidade, os deputados derrubaram no início do mês, o veto do governo do Estado ao projeto que determina o registro dos diplomas. A sessão plenária contou com a presença de mais de 500 professores formados pelo programa, vindos de diversas regiões do Paraná, principalmente do sudoeste, região de atuação do deputado estadual Ademar Traiano (PSDB). Com a derrubada do veto, o projeto será promulgado lei estadual pelo presidente da Assembleia Legislativa. A presença dos professores na Casa, durante a votação, segundo Traiano, contribuiu para o sucesso da derrubada do veto. Traiano fez um pronunciamento na defesa dos professores da Vizivali e foi aplaudido por todos. Histórico O caso da validação ou não dos diplomas dos professores que participaram de cursos de capacitação para docentes na Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali), com sede em Dois Vizinhos, sudoeste do Estado, já dura dois anos. Sem a documentação, os professores não conseguem assumir vagas em concursos públicos, inclusive no processo seletivo seriado. O problema atinge 35 mil pessoas. O projeto recebeu substitutivo geral que estende o registro de diplomas para todos os participantes do programa. Os professores se inscreveram, pois estavam assegurados pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná, que aprovou a implantação do programa por duas vezes. A Vizivali ofertou as aulas a partir de 2003, em parceria com a empresa Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (Iesde), responsável pela operacionalização do Programa. Os professores foram capacitados para atuarem nas séries iniciais do ensino fundamental. O Conselho Nacional de Educação emitiu dois pareceres favoráveis à proposta do Conselho Estadual em oferecer as aulas no sistema semipresencial. Porém, o conselho reformulou a decisão e publicou o parecer em 2007, após a formação das turmas, concluindo que não cabia ao Conselho Estadual legislar sobre a questão, o que acabou gerando o impasse no Paraná.
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