Campo Mourão pede inclusão de rodovia em novo contrato de pedágio

22/04/2021 13h46 | por Cláudia Ribeiro
Podcast Lideranças da região de Campo Mourão exigem concessão com menor tarifa e obras no início do contrato

Lideranças da região de Campo Mourão exigem concessão com menor tarifa e obras no início do contratoCréditos: Rafael Guareski

Lideranças da região de Campo Mourão exigem concessão com menor tarifa e obras no início do contrato

Enquanto aguarda a resposta do Tribunal de Contas da União (TCU) à medida cautelar pedindo a suspensão da licitação dos novos contratos no estado, a Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná, ouviu, nesta quinta-feira (22), as lideranças políticas e da sociedade da região de Campo Mourão, em mais uma audiência pública. A 13ª realizada pelo grupo. Logo no início do encontro, o coordenador da Frente, deputado Arilson Chiorato (PT), explicou porque a paralisação no processo de licitação do novo modelo é necessária.

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Representando a região no encontro, o deputado Douglas Fabrício (CDN), disse que a discussão provocou o que poucas vezes se viu na Assembleia Legislativa: um consenso em torno de um único tema.  E pediu o apoio da comunidade da região.

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Ao apresentar a proposta do Governo Federal e argumentar sobre os motivos que levam os 54 deputados estaduais a serem contrários a ela,  como o degrau tarifário, modelo híbrido, aumento de praças de pedágio  e taxa de outorga, da qual o Ministério da Infraestrutura  já recuou, resultado inclusive da pressão da Frente,  o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), explicou  que  Campo Mourão e os municípios que integram a Comunidade dos Municípios da de Campo Mourão (COMCAM), serão afetados  pelo Lote 5 da concessão que inclui trechos da rodovia BR-369 entre Cascavel, Campo Mourão e Maringá, e também trechos das rodovias BR-467 e BR-163 entre Cascavel, Toledo e Guaíra, além de trechos das rodovias BR-158 e PR-317, com previsão de que todos os trechos sejam duplicados, em uma extensão de 429 km. No caso de região de Campo Mourão, Romanelli explicou, além das mudanças impostas pela proposta da ANTT,  que um trecho importante de estradas foi deixado de fora do contrato.

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O deputado federal, Rubens Bueno (CDN), que representa a região na Câmara dos Deputados, afirmou que o Governo Federal foi falho na criação dos primeiros contratos de pedágio há mais de vinte anos e para que isso não se repita, reforçou a importância de se observar as rodovias da região, como a que liga Campo Mourão a Guarapuava.

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O prefeito de Campo Mourão, Tauillo Tezelli (CDN), agradeceu o trabalho feito pelo grupo, que, segundo ele, trouxe informação à sociedade, que não tinha ideia do que representava essa licitação. Para ele, as regras precisam ser claras, porque a sociedade não aguenta mais pagar altas tarifas.

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 Como o objetivo das audiências é sempre ouvir as expectativas da sociedade sobre o modelo que vai ser adotado para o pedágio pelos próximos 30 anos no Paraná, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão, Ben-Hur Berbet, lembrou da importância da região, que é estratégica, já que é onde fica a Coamo, uma das maiores cooperativas do país.

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 O presidente executivo da Coamo, Airton Galinari, afirmou que a cooperativa está entre as que mais pagam pedágio no estado. Ele demonstrou preocupação com os novos preços que serão praticados nos novos contratos.

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  É consenso nas audiências públicas já realizadas pela Frente Parlamentar o desejo dos paranaenses de que a licitação aconteça pelo modelo de menor tarifa, ao contrário do que é proposto pelo Governo Federal, que limita o percentual de desconto a ser oferecido pelas empresas concorrentes no modelo híbrido. A proposta do Ministério da Infraestrutura é para a concessão de 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais divididos em seis lotes com 42 praças de pedágio, sendo 15 praças a mais do que o modelo atual.

Caso o TCU não suspenda a licitação do pedágio, os parlamentares prometem entrar na justiça para tentar barrar o modelo híbrido.

 Também participaram da audiência pública os deputados estaduais Aninelli Neto (MDB); Subtenente Everton (PSL); Evandro Araújo (PSC); Delegado Jacovós (PSL); Professor Lemos (PT), Nelson Luersen (PDT),  Tadeu Veneri (PT); Luciana Rafagnin (PT);  Soldado Adriano José (PV); Mabel Canto (PSC), Plauto Miró (DEM), além do deputado federal Zeca Dirceu (PT)  e o senador Flávio Arns (PODEMOS).

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