O texto foi debatido no plenário com a inclusão de nove emendas e a derrubada de outras 48.//
A discussão da matéria começou no início da tarde na Comissão de Constituição e Justiça da Casa, que discutiu um conjunto de 66 emendas feitas ao texto na quarta-feira da semana passada, mais 13 das Comissões de Cultura e Educação.//
A relatora do projeto na CCJ, Cláudia Pereira, do PSC, pediu a retirada de dez emendas que não haviam recebido assinaturas suficientes para prosseguirem na comissão.//
Mas ela considerou em seu relatório que o restante das emendas seguisse para o plenário.//
SONORA CLÁUDIA PEREIRA
No plenário a discussão se deu principalmente em torno das emendas que consideravam questões sobre gênero.//
O deputado Gilson de Souza, do PSC, líder dos evangélicos e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida, comemorou a derrubada dos pontos que faziam referência a gênero comum.//
Ele afirmou, no entanto, que a bancada apoia o combate a qualquer discriminação nas escolas.//
SONORA GILSON DE SOUZA
O líder do Governo na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli, definiu o texto aprovado como muito positivo e fruto de uma ampla discussão entre a sociedade com a Secretaria de Estado da Educação.//
Para ele, a discussão sobre gênero no texto foi contornada e não afeta os pontos principais do plano.//
SONORA LUIZ CLÁUDIO ROMANELLI
O deputado Professor Lemos, do PT, membro titular da Comissão de Educação da Assembleia, criticou a retirada de emendas que estabeleciam pontos que a oposição considerava importantes no debate.//
Ele exemplificou um destes pontos, a emenda que estabelecia a aplicação de 35% do orçamento do Estado na educação pública.//
SONORA PROFESSOR LEMOS
O Plano Estadual de Educação volta ao plenário da Assembleia na sessão desta terça-feira para votação da redação final do texto.//
Se for aprovado ele segue para a sanção do governador Beto Richa.//