06/04/2010 17h18 | por Adriana Ribeiro
A Assembleia Legislativa homenageou nesta terça-feira (6), o Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR) pelos 75 anos de fundação da instituição. Proposta pelo deputado e engenheiro agrônomo Augustinho Zucchi, a homenagem aconteceu durante o Grande Expediente, no Plenário. O engenheiro eletricista Olices Kaniak, diretor-secretário do Senge, representou a instituição durante a homenagem. Além da sede, instalada em Curitiba, o sindicato possui escritórios em Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Londrina, Maringá e Pato Branco.Nestes 75 anos de trabalho, o Senge defendeu muitas lutas dos profissionais que representa e dos interesses dos paranaenses. Nos primeiros anos, a prioridade da instituição foi adquirir uma sede própria, o que aconteceu em 1970. A compra do imóvel, no Edifício Barão do Rio Branco, centro da capital, foi feita com o adiantamento do pagamento de mensalidades por parte de associados. A atuação de seus diretores, faz com que o sindicato cresça na defesa dos engenheiros e passe a ser um ponto de mobilização política para a categoria e a sociedade. No fim da década de 80, a luta pelo respeito ao piso salarial profissional, definido em lei federal, acontece com o Movimento Renovação e Fortalecimento (MRF), liderado pelo engenheiro Daniel Lopes de Moraes.O primeiro desafio da gestão do MRF foi impedir o superfaturamento da construção da Usina do Segredo, na região dos Campos Gerais. Uma das empresas participantes da licitação havia pedido US$ 100 milhões acima do preço do edital. Por meio de uma comissão de especialistas, o Senge-PR foi à Justiça para provar que o limite imposto pela Copel em edital era viável. Por sugestão da comissão de engenheiros formada pelo Senge-PR, a Copel alugou os equipamentos necessários para a obra e três empresas paranaenses construíram a usina no prazo e nos valores estabelecidos em edital. Em 2001, o Senge-PR fomentou e liderou a luta contra a privatização da Copel. O sindicato também participou de vários movimentos nacionais como as Diretas Já, pela Constituição de 1988, pelas eleições presidenciais de 1989 e o Movimento Fora Collor.