Assembleia Legislativa foi um grande aprendizado para o deputado Galo Parlamentar que não se reelegeu em 2022 segue a carreira de 50 anos na comunicação social com a experiência da participação ativa no Poder Legislativo.

04/01/2023 10h55 | por Trajano Budola
Deputado Galo (PP).

Deputado Galo (PP).Créditos: Orlando Kissner/Alep

Deputado Galo (PP).

Eleito em 2018, o deputado Galo (PP) fez de seu mandato uma bandeira de defesa do litoral paranaense. Encerrando os trabalhos na Assembleia Legislativa do Paraná, o municipalista se propôs a ser a ponte entre a população e o poder público “levar a voz destas pessoas que não conseguem chegar ao poder público e transformar esta vontade em soluções”.

Segundo o parlamentar, conhecido dos paranaenses pela apresentação de programas de rádio e televisão e que nunca havia concorrido a um cargo público, a expectativa de aprovação de projetos de lei em grande volume não se concretizou. Porém, entendendo o funcionamento do Poder Legislativo, ele se diz satisfeito.

“Nem sempre foi necessário aprovar projetos, foram conversar com secretários, com o Governo do Estado e lideranças da Assembleia para que as coisas funcionassem”, afirma. De toda forma, ele destaca a proposta que resultou na Lei 21.083/2022 que proíbe piercings e tatuagens em animais; além da garantia de intérpretes nas maternidades às parturientes surdas (Lei 21.214/2022).

Esta iniciativa foi apresentada pelo deputado Galo em parceria com todas as deputadas da Assembleia e outros dois parlamentares. “Acho importante para ficar no conjunto dos benefícios que precisamos garantir às mulheres. Consegui atender boa parte da população carente e interagir com o desejo dos colegas de parlamento na defesa das mulheres”, explica.

De Curitiba, o deputado Galo tornou-se representante do litoral do Paraná naturalmente, segundo ele sem que lideranças políticas da região o tenham indicado para tal. “As pautas que fui trazendo e buscando soluções me tornaram representante do litoral ao ponto de até o fim do mandato ser chamado para as discussões que envolvem melhorias da região”, diz.

O deputado Galo preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Juventude e é membro de comissões permanentes da Assembleia Legislativa. “Foi um grande aprendizado, uma pós-graduação para qualquer setor de que tenhamos vindo. Eu vim da comunicação e vou somar esta experiência para meu trabalho”, diz o radialista. “Retorno para minha base de microfone com outra impressão”.

Ele explica que o ímpeto de cobrança dos políticos deve se transformar no momento das futuras críticas. “Não é fácil fazer, é muito difícil. A vontade é muito grande, mas aprovar um projeto e que ele seja colocado em prática não depende apenas do parlamentar. É um aprendizado que levarei para minha família e digo que a Assembleia Legislativa é uma grande escola”, fala o deputado.

Perfil

Paulo Roberto da Costa, o Galo, começou a trabalhar desde muito cedo. Aos 12 anos trabalhou no famoso Circo Irmãos Queirolo em Curitiba. Em 1969 começou como operador de áudio na extinta Rádio Independência. Seu começo foi bastante inusitado, ele foi o vencedor de um concurso de frases e ganhou como prêmio um emprego, aos 17 anos. Um ano mais tarde, em 1970, teve sua primeira experiência como locutor na Rádio Colombo. Depois trabalhou nas rádios Tingui, também já extinta, e na Rádio Cidade em Curitiba.

Iniciou na televisão nos anos 1980.  Em 1986, partiu para a narração esportiva em Tangará da Serra no Mato Grosso, TV Araguaia em Barra do Garças, também no Mato Grosso. Depois disso trabalhou em Cuiabá e Goiânia, retornando para Curitiba em 2009. De lá para cá, foi campeão de audiência como apresentador da RIC TV, da Band e da Rede Massa. 

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