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Assembléia Recebe Comitiva do Parlamento Angolano

Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 11/10/05Jornalista: Carlos SouzaASSEMBLÉIA RECEBE COMITIVA DO PARLAMENTO ANGOLANOA Assembléia Legislativa recebeu nesta quarta-feira (11) uma comitiva especial do Parlamento da República de Angola, que veio ao Brasil com o objetivo de conhecer o sistema político do país e buscar sugestões para as próximas eleições daquela nação, ainda sem data marcada.O deputado Pedro Ivo Ilkiv (PT), presidente em exercício, recebeu a delegação parlamentar multipartidária da Assembléia de Angola, formada pelo deputado Domingos Njinga, chefe da comitiva e presidente da Comissão das relações externas do conjunto nacional de Angola, e os deputados Albertina Teresa José, John Marques Gabriel Kakumba, Vieira Lopes, Augusta Angélica e José Santos, Adido Cultural do Consulado Geral da República de Angola.Na ocasião, os parlamentares de ambos os países trocaram informações sobre a situação política e econômica de Brasil e Angola, e ressaltaram a preocupação conjunta em reforçar o combate à pobreza e elevar o nível de educação da população.O deputado Pedro Ivo destacou ainda o fato de as duas nações estarem sob a presidência de partidos considerados de esquerda. “Além da língua, do sangue e da cultura, temos um trabalho de consolidação da democracia muito recente, em especial em Angola, que acaba de passar por uma guerra civil”, explica o presidente em exercício da Assembléia.Para Domingos Njinga, “Angola pode aprender muito com o parlamento brasileiro. Somos um país novo, já que conseguimos nossa independência apenas na década de 70. Além disso, essa será a segunda eleição democrática do país e a primeira após a guerra civil que perdurou até 2002”, disse o representante angolano. Entre 1975 e 1992, Angola foi governada pelo partido marxista e de 1992 aos dias atuais impera o multipartidarismo. Hoje, o Parlamento angola conta com 221 deputados, sendo 129 filiados ao MPLA – Movimento Popular de Libertação da Angola - que preside o país - e 70 filiados ao UNITA - União Nacional pela Libertação Total de Angola (UNITA). Os demais estão filiados à FNLA - Frente Nacional de Libertação de Angola e outras siglas partidárias.“Queremos, de fato, transformar Angola num canteiro de obras no futuro e acelerar a reconstrução e o desenvolvimento econômico e social do país”, afirma Njinga. ANGOLA - Angola foi a última colônia portuguesa a tornar-se independente. Mesmo assim, a proclamação da independência, em 11 de Novembro de 1975, deu início a uma guerra civil que durou até ao primeiro trimestre de 2002. O país divide-se em 18 províncias e tem como capital a cidade de Luanda. O número estimado de habitantes em 1995 era de 11 milhões, com previsão de chegar a 16 milhões em 2010. O censo de 1995 indica que a população era composta de 49,3% de homens e 50,7% de mulheres. Desse total, 32% da população vivia em áreas urbanas e 53% era economicamente ativa. A língua oficial é o português, mas Angola tem várias línguas nacionais, como o umbundo, kimbundo, kikongo, chokwe, mbunda, luvale, nhanheca, gangela e o xikuanyama. A população é predominantemente cristã, e a religião católica é a mais difundida.
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