Ato na Assembleia marca luta contra privatização da Copel

16/08/2011 14h31 | por Thaís Faccio
Evento no Plenarinho da Alep marca ato contra venda da Copel (Foto: Nani Gois)

Evento no Plenarinho da Alep marca ato contra venda da Copel (Foto: Nani Gois)Créditos: Nani Gois

Evento no Plenarinho da Alep marca ato contra venda da Copel (Foto: Nani Gois)
Para marcar os dez anos de criação do Fórum Contra a Venda da Copel, o deputado Elton Welter (PT) promoveu na manhã desta terça-feira (16) um ato público com a presença dos integrantes da mobilização na época. “É um dia memorável aos paranaenses. Gostaria de agradecer os presentes e aos que se mobilizaram na época”, disse Welter, ao afirmar que o “período de desmanche do Estado terminou, mas temos que estar sempre atentos e vigilantes”.
O evento, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, reuniu mais de 20 representantes de centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores, além de deputados. Para marcar a data, 16 de agosto, estão previstas diversas outras manifestações públicas em defesa das empresas públicas do Paraná. Há exatos dez anos trabalhadores, estudantes, membros de movimentos populares e a sociedade em geral ocuparam a Assembleia Legislativa para protestar contra as privatizações, em especial a possível venda da Copel.
Momento histórico – Durante o evento, o coordenador do Fórum no período, Nelton Friedrich, disse que o momento foi histórico e merece ser relembrado. “Em 45 dias coletamos mais de 129 mil assinaturas qualificadas, com número de RG e de Título de Eleitor, em mais de 241 municípios”, comentou Friedrich, que hoje é diretor na Itaipu Binacional. Segundo ele, há uma vasta documentação sobre os fatos ocorridos durante as mobilizações que devem ser reunidos proximamente em um livro. “Temos que ter um registro histórico desde momento de união e participação popular”, afirmou.
Para o deputado federal Dr. Rosinha (PT), a movimentação que envolveu toda a sociedade, com a participação de movimentos sociais, populares e estudantis, não pode cair no esquecimento. A luta social conquistou e manteve a Copel como uma empresa estatal e essa luta não deve ser esquecida hoje. Pelo contrário, ela deve continuar e se renovar a cada dia”, comentou.
O deputado estadual Jonas Guimarães (PMDB) também compartilha da idéia de Rosinha. “Temos sempre que relembrar das nossas lutas. E, se necessário, e de mãos dadas, encampar novas batalhas”, disse. Já para o deputado Ademir Bier (PMDB), as pessoas que se movimentaram há dez anos fizeram história no Paraná. “Foi um dos movimentos mais importante dos últimos anos no Estado, e nós, da Assembleia, fizemos a nossa parte”, disse, ao sugerir também que a história seja contada em livro, “para que o ato praticado em 2001 sirva como alerta sobre como se deve cuidar do patrimônio público”.
Mobilização – Os demais participantes – Acyr Mezzadri, Roberto Von Der Osten, Guilherme Amintas, André Franco Passos, Roni Barbosa, Marcio Pessati e Sérgio Inácio Gomes – falaram sobre como começaram as tratativas para iniciar o Fórum, as batalhas judiciais enfrentadas pelo movimento, como se deu a participação popular e como foi a mobilização. “Em meio à onda de privatizações que varria o nosso Estado, os movimentos populares reagiram contra a venda do patrimônio público. E essa resistência ainda está viva”, lembrou Roberto Osten, que em 2001 presidia a Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Demos uma demonstração de cidadania e vamos continuar fortalecendo a nossa cidadania, além de lutar contra injustiças com a promoção de manifestações”, afirmou o advogado André Passos, que no período era vereador de Curitiba. Também participaram do ato os deputados Tadeu Veneri (PT), Luciana Rafagnin (PT) e Rasca Rodrigues (PV).

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