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Deputado Douglas Fabrício (pps)

O deputado estadual Douglas Fabrício (PPS) considerou um “puxão de orelhas” na Assembleia Legislativa a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o afastamento de Mauricio Requião do Tribunal de Contas. Em pronunciamento na Assembléia na tarde de quarta-feira (4), ele lembrou que a decisão só reforça a posição de seu partido, o PPS, que foi o único a fechar questão a não votar em irmão de governador para o TC, seja ele quem for. “O PPS fechou questão e não votamos para avalizar a nomeação, não pela pessoa do Mauricio, mas porque sempre combatemos o nepotismo. Entendo que devo votar de acordo com a sociedade, e agora temos o STF nos respaldando e dizendo: olha, isso não está certo”, ponderou o parlamentar.Douglas disse ainda que o governador vem fazendo de tudo para beneficiar parentes e que esse péssimo exemplo muitas vezes é seguido por seus aliados nas prefeituras. Para ele, o STF mandou um recado à classe política sobre o real papel dos deputados, que é fiscalizar e votar de acordo com a opinião da sociedade. “Esse é o nosso papel, está na Constituição. Temos que votar e elaborar leis que ajudem a melhorar a vida das pessoas”, disse Douglas. O presidente da AL, Nelson Justus, parabenizou a hombridade dos nove deputados que foram contrários à indicação de Maurício Requião. “Deputado que é deputado não pode temer pressão de quem quer que seja. Tenho que cumprimentar esses nove deputados. Quem votou constrangido não honra nem o mandato nem as calças que veste”, disse Justus.APOSENTADORIA – Douglas aproveitou o discurso para comentar sobre a aposentadoria dos deputados. “Votei contra a aposentadoria especial e apresentei um requerimento abrindo mão do benefício pois sabia que a pressão era grande e o projeto iria passar. Pois bem, após aprovação aqui na casa o projeto seguiu ao governador que não teve coragem de sancionar, mudou de idéia e devolveu o projeto para que a Assembleia o sancione. O governador envia as coisas goela abaixo e alguns deputados dizem amém ainda!”, completou.
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