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Deputado Elio Rusch (dem)

O deputado estadual Elio Rusch, líder da Oposição na Assembléia Legislativa do Paraná pediu ao Governo Estadual transparência nas negociações envolvendo o Terminal Portuário da Ponta do Félix, em Antonina. Para Rusch “o Paraná precisa de ampla infra-estrutura para ser competitivo no mercado internacional. Investir em bons portos é vital para um Estado que tem um alto volume exportado. Mas é preciso que as negociações envolvendo os o Terminal Portuário de Antonina sejam claras, abertas e transparentes”. Rusch considera que “não está havendo coerência nas informações, pois o terminal seria destinado apenas a produtos frigoríficos, mas, após autorizações, começou a operar produtos secos. Isto sem falar na negociação entre o Porto, a Previ e a empresa Fibra”. Segundo Rusch “em 1994, o Porto de Antonina estava praticamente desativado após uma licitação a empresa Agostinho Leão venceu e tempos depois transferiu a operação para a TPPF(Terminais Portuários da Ponta do Félix)”. MOVIMENTAÇÃO Elio Rusch observou que “o Porto de Antonina movimentou 33 mil toneladas em 1999; 187.000 t em 2000; 632.000 t em 2001, 406000 t em 2002. No início do Governo Requião, em 2003, a movimentação foi de 1.056.000 toneladas, 1.091.000 t no ano seguinte; 904.000 t, em 2005; 402.000 t em 2006; 626.000 t em 2007 e 200.000 toneladas em 2008. E na medida que o volume movimentado foi diminuindo a nossa preocupação foi aumentando”. O parlamentar lembra que “outra contradição fundamental foi quanto à venda do Terminal da Ponta do Félix. A primeira informação que tivemos foi que o superintendente nada sabia do assunto. Depois que estariam à venda apenas os 42% pertencentes ao Fundo de Pensão do Banco do Brasil(a Previ). Mas temos uma correspondência em que a Previ confirma negociação com a empresa Fibra”. PROPOSTA Ainda segundo Rusch “a empresa Fibra queria 70% do capital do Terminal Portuário e as licenças ambientais. E a Previ declarou, em mais de uma oportunidade que só não venderia sua participação se a empresa não quisesse comprar. Então, o superintendente não pode dizer que não tinha conhecimento dos fatos. A troca de correspondências entre as partes prova isto”.Rusch levantou que “a Fibra propôs R$ 88 milhões pelas ações e também firmaria o compromisso de investir R$ 200 milhões de reais no Porto de Antonina. Enquanto não há uma indefinição sobre o negócio o Terminal que tinha 300 funcionários hoje tem 180 e o porto, que recebia de 3 a 4 navios por semana, hoje recebe apenas um por mês”.
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