O líder da Oposição na Assembléia Legislativa, deputado Elio Rusch(DEM) comentou nesta terça-feira as declarações feitas pelo ministro do Meio Ambiente Carlos Minc e a atuação da força-tarefa que o Insituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais(Ibama) enviou para a região Sul do Paraná. Para Elio Rusch “o setor agropecuário vive um momento difícil, uma conjuntura em que temos o aumento de custo de produção, a redução das exportações e agora, a baixa do dólar. Um cenário como este é muito difícil, seja para o setor madeireiro, seja para os pequenos produtores rurais”. Elio Rusch avalia que “não bastasse o desequilíbrio da economia, o modelo adotado atualmente prejudica sobremaneira os empresários. E, pior que isso, num momento em que devemos facilitar a vida de quem gera empregos o ministro do Meio Ambiente toma atitude de confronto com o ministro da Agricultura e se coloca claramente contra o setor produtivo brasileiro”. CÓDIGO FLORESTAL Na opinião de Elio Rusch “o Código Florestal tem sido muito discutido e a maioria das autoridades ouvidas entende que temos que garantir a proteção ao meio ambiente, mas não podemos inviabiizar a atividade econômica”. Segundo o deputado “quem plantou tem o direito de colher. E quem pratica ilícitos, comete a depredação das matas deve ser punido. Mas não podemos admitir as atitudes de confronto com o setor produtivo adotadas pelo governador Roberto Requião, que chamou o ministro Stephanes, o senador Osmar Dias e o deputado Abelardo Lupion de devastadores da natureza. Já a atitude do ministro Minc, chamando os produtores rurais de vigaristas, de vampiros, é ainda pior, pois foi feita em cima de um caminhão da Contag(Confedeação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura)”. Rusch lembrou que “as entidades representativas da agropecuária reagiram às declarações do ministro Carlos Minc e deixaram claro que vão tomar as medidas legais cabíveis, já que em cima do trio elétrico ele praticou inúmeras injustiças e demonstrou absoluta falta de conhecimento da realidade brasileira. As ofensas e os palavrões proferidos por ele são intoleráveis e a sua atitude é inaceitável . A agricultura paranaense tem que ser levada a sério”.