Ao utilizar a tribuna na sessão desta terça-feira, o deputado estadual Jocelito Canto (PTB) voltou a criticar o prejuízo que o Paraná assumiu com caso Banestado, cujo valor pago mensalmente chega a R$ 65 milhões. O parlamentar destacou que o Estado ainda vai arcar com estes prejuízos até 2029. Canto vem analisando minuciosamente o rombo do Banestado, desde os valores gastos com publicidade até os meandros da venda do banco paranaense durante o governo Jaime Lerner, inclusive um suposto pagamento adiantado do 13º salário do funcionalismo com a privatização.Segundo Canto, a CPI do Banestado foi uma das mais importantes realizadas na Casa, e parabenizou o então presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, que investigou as irregularidades no banco paranaense, deputado estadual Neivo Beraldin. “O que se fez com publicidade no Banestado dava para ter garantido muitas vidas. Foi uma quadrilha que assaltou o Paraná e descubro também que parece que o 13º dos funcionários foi pago antecipadamente com a venda do banco. Agora pergunto, não havia Lei de Responsabilidade Fiscal?”, questionou Canto.Jocelito Canto encerra semestre com 100% presençaO deputado estadual Jocelito Canto (PTB) encerrou o primeiro semestre deste ano como o único parlamentar a não faltar às discussões e votações da Assembléia Legislativa do Paraná. Com o recesso parlamentar, que iniciou hoje, Canto também fecha o mês como representante dos Campos Gerais e de Ponta Grossa com 100% de presença na Casa. A postura do petebista em comparecer a todas as sessões plenárias vem sendo adotada desde o início desta legislatura. “Encerro o primeiro semestre com o dever cumprido, não faltando às sessões da Casa. Julgo que o papel do Parlamento é defender os interesses do Estado e por isso o deputado sempre tem que estar aqui debatendo”, afirmou Canto.