A Mesa Executiva da Assembléia Legislativa do Paraná respondeu hoje a questão de ordem formulada pelo deputado estadual Jocelito Canto (PTB) sobre a apresentação de emendas durante a votação do projeto de reajuste dos servidores. O presidente Nelson Justus já havia manifestado concordância com a indagação de Canto, que as emendas eram ilegais e flagrantemente inconstitucionais e não poderiam ser apreciadas pelo plenário, até mesmo pelo imbróglio na interpretação de artigos do Regimento Interno da Casa.Canto disse que não iria ler a resposta da Mesa Executiva por respeito ao presidente da Casa, cujo comunicado aos demais parlamentares sobre a questão de ordem deve ser feito na segunda-feira. “Eu já imaginava qual seria a resposta do presidente. Este é um documento oficial que esclarece o assunto sobre aquelas emendas. Agora, o Paraná vai saber quem realmente enganou o servidor ao propor algo que era ilegal. Eu espero que a imprensa do Paraná dê o mesmo espaço para apresentar esta questão de ordem sobre o que um parlamentar pode fazer”, afirmou o petebista.O deputado Nereu Moura (PMDB) parabenizou Canto pela iniciativa de levantar a questão de ordem e levá-la à Mesa Executiva, uma vez que existe um vício de origem sobre a legalidade de emendas e projetos apreciados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que vão ao plenário e são inconstitucionais. “Quero parabenizar vossa excelência pela preocupação com este problema que é antigo nesta Casa”, avaliou o peemedebista ao apartear Canto durante o pronunciamento na tribuna.