Buscar no Portal ALEP
Filtrar resultados

Deputado Jocelito Canto (ptb)

O descaso com o Instituto Médico Legal (IML) do Paraná foi tema de críticas por parte do deputado estadual Jocelito Canto (PTB), na sessão desta segunda-feira, 24, na Assembléia Legislativa. Segundo o parlamentar, o governo do Estado parece não enxergar os problemas que envolvem os IML´s, quando as famílias muitas vezes precisam esperar várias horas para liberar o corpo de um parente. Jocelito Canto destacou reportagem feita pelo jornal Gazeta do Povo cujo assunto é justamente o imbróglio no atendimento e liberação do corpo de um rapaz assassinado em Telêmaco Borba e transportado até Curitiba, cerca de 500 quilômetros, para ser examinado por um médico legista.Antes, o corpo havia sido levado até Ponta Grossa, mas pela falta de profissionais para prestar o atendimento de praxe e liberação do corpo, acabou sendo transportado para a capital. Na tribuna, Jocelito Canto criticou a displicência do Executivo estadual e cobrou solução imediata. “O governo tem que parar de brincar com a população. As pessoas choram pela demora na liberação de um familiar. O corpo saiu de Telêmaco Borba para ser liberado em Ponta Grossa, mas o IML estava fechado. É hora de acabar com o cabide de empregos e colocar os estagiários para trabalhar. Tem policial militar cuidando de cavalo do governador e não tem gente para atender no IML”.Jocelito Canto destacou que o governo precisa encontrar meios para resolver o problema do IML não somente de Ponta Grossa, mas em todo o Estado. Para ele, quando o governo quer aprovar algum projeto, os deputados são lembrados, mas na hora das cobranças dos parlamentares, parece existir uma venda sobre os olhos do chefe do Executivo. “Muitos funcionários do IML não têm culpa, muitas vezes falta gente para trabalhar, falta equipamento, médicos. Por favor, governador, cuide do IML do Paraná, porque os deputados aqui só servem para aprovar as coisas do governo”.Comissão de SaúdeAmanhã, às 11h, o deputado Jocelito Canto participa da audiência pública na Comissão de Saúde da Casa para defender o projeto de lei nº 772/2007, que exige a anotação do tempo de consulta nos receituários médicos, evitando assim a chamada consulta “se vira nos 30”. De acordo com o petebista, o projeto vai beneficiar a sociedade e preservar a atuação dos bons médicos. “O meu projeto é importante para garantir que as pessoas não passem pelas consultas relâmpagos, uma consulta não pode durar um minuto, não há como um médico fazer uma avaliação adequada do paciente”.
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná © 2019 | Desenvolvido pela Diretoria de Comunicação