Deputados aprovam criação de frente em defesa do paradesporto O tema foi discutido durante a reunião da Comissão de Esportes, que aconteceu logo após a sessão plenária desta segunda-feira (17).

17/06/2019 17h22 | por Nadia Fontana
Deputados que integram a Comissão de Esportes da Alep aprovam Frente para incentivo ao paradesporto.

Deputados que integram a Comissão de Esportes da Alep aprovam Frente para incentivo ao paradesporto.Créditos: Kleyton Presidente/Alep

Deputados que integram a Comissão de Esportes da Alep aprovam Frente para incentivo ao paradesporto.

A criação da Frente Parlamentar de Apoio e Defesa ao Paradesporto foi discutida e aprovada pelos deputados da Comissão de Esportes da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), durante uma reunião realizada logo após a sessão plenária desta segunda-feira (17). O objetivo desse movimento é a promoção e o desenvolvimento de ações que assegurem as pessoas com deficiência a prática de esportes.

Segundo o deputado Douglas Fabrício (PPS), presidente do grupo de trabalho e que já foi secretário de Esportes do Paraná, as pessoas com deficiência precisam de todo o apoio. Por isso, manifestou sua posição favorável a criação da Frente, por entender que terá um papel importante no fortalecimento e incentivo a prática de esportes pelos deficientes. “Quando era secretário de Estado tive a oportunidade de acompanhar a delegação paranaense que participou das Paralimpíadas (no Rio de Janeiro). Foi muito emocionante ver a luta desses atletas. Eles precisam de ações, de projetos que incentivem, que criem oportunidades para a prática de esportes”, complementou.

A constituição dessa nova Frente é uma proposta de iniciativa do deputado Subtenente Everton (PSL), que é vice-presidente da Comissão, e conta com o apoio de diversos outros parlamentares. Conforme o Subtenente Everton, o objetivo da organização desse movimento é defender, promover e apresentar propostas que contribuam para o desenvolvimento do paradesporto no Paraná: “Há uma grande limitação de recursos para esse segmento. Esses atletas são praticamente invisíveis para a sociedade”, frisou. “Tanto que nem temos dados concretos sobre o número de atletas com deficiência”, complementou.

O deputado Alexandre Amaro (PRB) também manifestou sua posição favorável a constituição da Frente, observando que para os atletas com deficiência a prática de uma atividade esportiva sempre tem um custo alto: “Quem joga basquete precisa de uma cadeira especial. Quem é cego, necessita do apoio de uma pessoa preparada para auxiliá-lo nos treinos e competições. Por isso, temos que dar uma atenção especial para essas pessoas”, destacou. Após constituída, a frente terá um prazo de duração de 180 dias.

O paradesporto, modalidade esportiva com regras adaptadas à pessoas com deficiência, surgiu após a Segunda Guerra Mundial. No Brasil só se teve conhecimento do paradesporto em 1958. Desde então os atletas vêm lutando para conseguir conquistar seus espaços. Atletas que participam dos esportes paralímpicos são agrupados em categorias, que se baseiam no tipo de deficiência de cada indivíduo.

Recursos públicos – Durante a reunião os deputados da Comissão aprovaram ainda a concessão de quatro títulos de utilidade pública a entidades ligadas a atividades esportivas. Com este documento, as organizações podem inscrever-se em editais e estarão aptas a obter recursos públicos. Ele significa também o reconhecimento do poder público de que as instituições, em consonância com o seu objetivo social, são sem fins lucrativos e prestadoras de serviços à coletividade.

Veja a seguir quais são esses projetos de lei que tratam desse assunto, que receberam pareceres favoráveis: nº 589/2018, do deputado Tadeu Veneri (PT), concedendo o título de utilidade pública à Associação Desportiva de Candói (Assode), relatada pela deputada Mabel Canto (PSC); de nº 32/2019, do deputado Dr. Batista (PMN), que concede o mesmo título à Associação Curitiba de Vôlei de Praia (ACVP), cujo relator foi o deputado Boca Aberta Júnior (PROS); de nº 95/2019, concedendo o título ao projeto social Raquetes Salvam Vidas, com sede em Curitiba, de autoria do deputado Evandro Araújo (PSC), relatado pela deputada Cristina Silvestri (PPS) ; e a proposição de nº 61/2019. Essa proposta é assinada pelo deputado Luiz Claudio Romanelli e concede o título à Associação Um Chute para o Futuro, que tem sede no município de Foz do Iguaçu. A matéria teve como relator o deputado Alexandre Amaro (PRB). Esses projetos ainda serão submetidos à votações em Plenário.

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