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Deputados Debatem Questão Fronteiriça

Para Editoria de PolíticaDistribuído em 04/04/06Jornalista: Flávia Prazeres O deputado Reni Pereira (PSB) deixou clara na Assembléia Legislativa a sua posição quanto à situação vivenciada pelos dois países: Brasil e Paraguai, na fronteira das cidades de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este. Na opinião dele, a circunstância é delicada e discorda das recentes declarações do líder do governo Dobrandino da Silva (PMDB).De acordo com Reni Pereira, as afirmações do parlamentar apresentavam algumas incoerências. Também assinalou: “Estive em Santa Helena e em São Miguel do Iguaçu, algumas famílias estão vindo para cá, porque começaram as perseguições. Para explicar aonde pode chegar as conseqüências caso o povo paraguaio seja insuflado a represália”.O parlamentar ainda defendeu a adoção de medidas, em nível federal, para subvencionar o preço dos combustíveis na fronteira. Ele ainda abordou que uma recente indicação de sua autoria, apresentada na Assembléia Legislativa, sugeriu ao governo federal que utilizasse recursos do CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), - mais conhecido como “imposto da gasolina - para igualar as condições de preço entre os dois países”. Entendo que estar ao lado do povo é usar nosso conhecimento para tentar mudar as leis e buscar apoio para a aplicação destas normas que beneficiem a nossa população”, concluiu Reni.Em contrapartida, o líder do governo Dobrandino da Silva (PMDB) afirmou que suas declarações prestadas à imprensa não tinham o objetivo de incitar o povo paraguaio “apenas não defendo aquilo que poderá acabar com a cidade e entendo que deve ser tomada alguma ação a fim de acabar com a crise na ponte da Amizade, pois a minha posição é defender Foz do Iguaçu”, ressaltou o parlamentar. E ainda declarou que irá fazer um requerimento dirigido ao governo federal na tentativa de amenizar a crise.“O problema não é apenas de Foz do Iguaçu e sim do Brasil todo, pois foi afetado em função da radicalização cometida pela Receita Federal, que de repente quer resolver o problema de arrecadação em todo o Brasil, com a fiscalização mais severa na ponte da Amizade”, finalizou.
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