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Dia Mundial da Conscientização do Autismo é lembrado na Assembleia

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 Bernardo Martinez, 16 anos, foi diagnosticado como autista antes de completar dois anos. Isso ajudou no  tratamento e hoje ele é personagem de  um livro que trata da importância do diagnóstico precoce  para a melhoria na vida do paciente. E Bernardo não é só o protagonista do livro, mas também da vida dele  e não se cansa de agradecer quem fez parte dessa história.

(Sonora)

Bernardo e a família  estavam entre os convidados da solenidade realizada nesta segunda-feira (3) no Plenarinho da Assembleia Legislativa, que comemorou o Dia de Conscientização  do Autismo, celebrado em 2 de abril.  Organizado pelo deputado Felipe Francischini (SD), o evento reuniu lideranças religiosas, especialistas, pais de autistas, a vice-governadora, Cida Borghetti e o deputado federal Fernando Francischini (PROS). Entre os objetivos do encontro, estava o anúncio da aprovação de uma lei federal na semana passada que inclui no protocolo do Ministério da Saúde, as diretrizes para identificar as crianças autistas na rede pública de saúde, fornecendo  uma série de perguntas  para a detecção precoce da síndrome, explica Fernando Francischini, que foi o relator da proposta na Câmara.

(Sonora)

O coordenador do estudo que envolveu 250 especialistas, e em que o protocolo foi baseado, é o dr. Alfredo  Jerusalinski. Ele demonstra preocupação com o aumento significativo nos casos de  autismo nos últimos trinta anos, porque acredita que os médicos acabam diagnosticando de forma errônea a síndrome, o que, na opinião dele, prejudica o tratamento. Por isso a importância da orientação, da detecção precoce e do cuidado familiar, fundamentais para os bons resultados no futuro.

(Sonora)

Felipe Francischini quer ir além. Estuda a possibilidade de elaborar um projeto de lei estadual para estender o protocolo também á rede privada.

(Sonora)

O autismo é uma síndrome neurológia, genética, que  atinge 70 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização    Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, são dois milhões de portadores. De cada cinco autistas, quatro são meninos. Existem graus do transtorno: leve, moderado e grave.  Os primeiros sintomas costumam aparecer já no primeiro ano de vida e os principais alertas a serem observados pelos pais são: Quando o bebê não se aconchega ao colo; quando não faz  contato visual; ausência de sinais sociais, como dar um “tchau”, ou jogar um beijo; outro sinal frequente é a falta de interesse pelos brinquedos e, por último, a ausência de troca.  A psicóloga Maria Helena Keinert,   conta que, além de se observar esses sinais, um tratamento bem feito é capaz de amenizar a síndrome e garantir uma vida normal aos pacientes. O problema é justamente a falta de estrutura tanto pública como privada  para que isso seja possível.

(Sonora)

O livro que conta a história de Bernardo,  foi escrito pela  mãe dele, a jornalista Luciana Mendina. A publicação  “O Autismo Tem Cura?” pretende mostrar a  outras mães e pais que é possível sim deixar o autismo pra trás e mudar de vez a realidade dos filhos.

(Sonora)

Da Assembleia Legislativa do Paraná, Repórter Claudia Ribeiro.

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